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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Para entender melhor o mundo infantil

O desenvolvimento da sexualidade infantil Escrito por Mário Cordeiro, professor de Pediatria Quarta, 18 Julho 2012 | Visto - 38449 INDÍCE DO ARTIGO O desenvolvimento da sexualidade infantil Página 2 Todas as páginas Página 1 de 3 O desenvolvimento da sexualidade infantil provoca dúvidas e receios nos pais. É importante saber o que é normal e o que representa um sinal de alarme. Sexo e género, sexualidade, orientação sexual, meninos e meninas, pilinhas e pipis... porque vivemos num mundo ainda com muitos mitos, tabus e receios, e também porque há que estabelecer uma clara fronteira entre o que é íntimo e privado e o que é partilhado e público.
DESENVOLVIMENTO DO CONCEITO DE GÉNERO À medida que as crianças crescem apercebem-se de que algumas pessoas são homens e as outras mulheres. E que há meninos e meninas. A identificação começa com o estudo do seu próprio corpo e com a comparação com os outros, reconhecendo dois tipos anatómicos diferentes. Nelas, nos pais e irmãos, e nas pessoas em geral. A determinada altura começam a usar com mais propriedade o masculino e o feminino, sendo corrigidos quando erram, e melhor percebendo que há diferenças, entre o gato e a gata, entre o primo e a prima, embora se surpreendam um pouco porque é que existe uma cadeira e não um cadeiro, um piano e não uma piana, ou porque é que a companheira do sol se chama lua e que a «mulher» do cavalo não seja a cavala. Mesmo com estas confusões e ambiguidades, há uma progressiva compreensão do mundo em duas versões, e aos dois anos e picos já gozam com as situações: «Tenho aqui um pipi.... Ah, ah, ah. É pilinha. Pipi têm as meninas». A diferenciação por género é uma das primeiras categorizações que as crianças fazem e que dividirá o mundo em múltiplas classes e conjuntos, passando pelas formas, cores ou tamanhos.
ESTEREÓTIPOS Os estereótipos podem representar um problema, porque dependem sempre dos critérios que se usam. E esses critérios dependem das sociedades, religiões, famílias e sua estruturação, papéis dos seus componentes, grau de desenvolvimento social, grau de «liberalismo» da visão do mundo, enfim, de múltiplos factores não objectivos nem quantificáveis. Numa família pode ser «óbvio» que quem lava a louça é a mãe. Noutra poderá ser quem calha. Mudar um pneu será próprio do pai enquanto engomar será da mãe. E porquê? Um robot sem sexo e sem género fará ambas as tarefas igualmente bem. Numa sociedade em transição rápida, como a portuguesa, os estereótipos ainda se tornam mais frágeis e questionáveis – os brinquedos traduzem bem o que os adultos esperam das crianças. Durante gerações e gerações, os meninos não brincavam com bonecas nem as raparigas com carrinhos. «Mariquinhas» e «Marias-rapazes» não eram muito bem vistos, embora elas fossem, apesar de tudo, mais bem toleradas do que eles – até porque se assumia existir apenas homossexualidade masculina, que só foi descriminalizada em França em 1792, na Noruega em 1972 – («mera» troca de números) e em Portugal em 1982. O relacionamento lésbico seria apenas um «jogo e demonstração de amizade». Não é por acaso que as redes de pedófilos ainda escolhem, para vítimas, preferencialmente rapazes, pois sabem que eles se vão calar, e que a sociedade duvidará mais deles, rotulando-os de «rabetas».
EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE GÉNERO Cada criança é uma criança diferente, mas podemos considerar, de forma global, o seguinte: 7 meses – os bebés conseguem diferenciar bem a voz das mulheres e dos homens (não misturar com a voz do pai e a voz da mãe, estamos a falar da diferenciação de timbres associados ao género); 12 meses – a criança consegue atribuir a noção de género à cara das pessoas e treinam isso com os pais, demorando-se a olhar para eles. Se ouvirem uma mulher ou um homem a falar, num grupo, irão procurar uma cara de mulher ou de um homem para perceber quem está realmente a falar; 2 anos – as crianças começam a usar o género nas brincadeiras e no jogo. Começa a haver alguma predilecção pelos jogos «de rapariga» ou «de rapaz», não apenas pelo que já foi induzido, explícita ou implicitamente pelos pais e adultos, mas também por alguma noção intrínseca dos respectivos papéis (e que é algo que mora nos nossos genes e na nossa memória antropológica), e pela imitação dos adultos (que têm papéis e representações claramente diferentes); 2-3 anos – a chamada «identidade de género» está definida. Nesta idade, as crianças já sabem que são meninos ou meninas e riem-se se lhes dizemos o contrário, com base sobretudo na anatomia dos seus órgãos genitais; 3-4 anos – começa a categorização do mundo. E não apenas no «género» dos objectos, mas na associação do género entre eles (e os seus pares) e os objectos – os carrinhos para eles, as bonecas para elas; 4-5 anos – há uma compreensão mais vasta das coisas. Pôr maquilhagens será visto como «feminino», mudar uma lâmpada será entendido como «masculino». E daí alguma perplexidade se o pai põe um avental ou se a mãe levanta pesos. Anterior - Seguinte >>
Sexualidade Infantil - dos 2 aos 6 anos O desenvolvimento da sexualidade entre os 2 e os 4 anos coincide, de um modo geral, com o controlo esfincteriano (tirar as fraldas), altura em que a repressão interfere na educação. A família e o meio envolvente encarregam-se de transmitir à criança que um não controlo passa a não ser aceite pelos adultos, que o demonstram através do nojo e desagrado face às fezes e à urina. As regras sociais vigentes para as funções fisiológicas de evacuar e urinar sao rigorosas, sendo intolerável qualquer transgressão. Aliás, importa lembrar que a comunicação de desamor por parte da mãe é o mais eficiente dos recursos para reprimir os sentimentos de prazer e liberdade em relação ao controlo dos esfíncteres. Esta repressão foi, em tempos passados, realizada através da comunicação oral. Hoje, com as constatações científicas de que este comportamento repressivo não é benéfico para a criança, a comunicação oral vem sendo substituída pela comunicação corporal. Terminado o processo de controlo dos esfíncteres, a criança tem concluída a fase de conhecimento do seu corpo e, também, da descoberta dos prazeres por ele proporcionados. Esta etapa do desenvolvimento da sexualidade vai até aos 3/4 anos, idades em que a criança tem já um controlo bastante eficaz sobre o seu corpo, quer do ponto de vista motor, quer da linguagem. Com a conquista destas capacidades, o seu objective passa, agora, a ser o de conhecer o ambiente. No campo da sexualidade, fixa-se em conhecer o corpo do outro e os prazeres que este outro lhe pode oferecer. Como nesta idade as criancas ainda não interiorizaram a moral sexual dos adultos, na sua maioria, mostram o seu corpo e encaram o corpo dos outros de forma natural e espontânea. Dependerá, em parte, das atitudes dos adultos que as rodeiam, pais e educadores, que estas atitudes de naturalidade prevaleçam. A fase de descoberta do corpo do outro inclui a curiosidade pelo corpo da mãe e é nesta fase que tem início a socialização sexual básica da criança, a qual se prolonga até ao início da puberdade. É a fase dos “porquês” e das perguntas sobre as diferenças anatómicas entre os dois sexos, sobre “de onde vêm os bebés”, “como nasceu”; enfim, é uma fase de curiosidade intensa, com uma grande capacidade verbal por parte da criança. Em princípio, se as crianças perguntam, neoessitam, obviamente, de explicações, ainda que simples e adaptadas ao seu desenvolvimento e às suas particularidades individuais. Sensivelmente a partir dos 3 anos, a criança inicia o relacionamento interpessoa) com outras crianças. A interacção entre os pares, em grupos mistos de rapazes e raparigas, confronta a crianca com outros pontos de vista, o que e essencial ao seu desenvolvimento afectivo. Entre os 3/4 anos. a criança sabe a que sexo pertence e classifica-se de acordo com ele, através de um conjunto de comportamentos regidos pelos papéis sexuais atribuídos a um ou ao outro sexo. Assim, para além de saber a que sexo pertence. a crianga utiliza o meio envofvente, brinquedos, roupas, jogos e/ou actividades para se auto-classificar. É a fase em que é comum ouvirmos que “não visto esta cor porque é de menina”, “não quero estas calças que são de menino”, “este brinquedo é de menina/o”. Isto significa que a identidade sexual e o papel atribuído ao seu sexo regulam já a maioria dos seus comportamentos. Na fase final desta faixa etária - 6 anos - inicia-se um processo natural de construção do pudor. Para que essa construção da privacidade e da intimidade se desenvolva, é importante que os adultos respeitem o espaço da criança, nomeadamente através dos seus comportamentos (não tomar banho com a criança; não a deixar dormir, sistematicamente, na cama dos pais, entrar na casa de banho somente se a criança o solicita ou permite). Esta consideração dos adultos pelo crescimento da criança e por estes novos sentimentos de vergonha vão permitir á criança o respeito por si própria e também o respeito pelos outros e pelas normas que cada vez mais lhe vão sendo exigidas, nomeadamente com a entrada para a escoia do 1.º Ciclo. Para saber mais consultar: - Os Afectos e a Educação Sexual no Pré-Escolar - Um Guia para Educadores e Formadores - Educação Sexual no 1.º Ciclo
Limites para uso da Internet O mundo virtual também precisa de limites A Internet é um local onde as crianças encontram ampla oportunidade educacional, pesquisam os mais diversos assuntos, entram em contato com as diversidades do mundo, se divertem ou simplesmente relaxam. O que os pais precisam saber é que igual ao mundo real, no virtual também existem perigos para a criançada. Crianças não têm capacidade de julgar o suficiente para determinar o que é bom ou ruim para elas e são facilmente enganadas por informações ou pessoas falsas, passando seus dados pessoais via Internet. O vício pela Internet interfere diretamente naquilo que os avós e pais certamente tiveram na infância: a liberdade para brincar nas ruas e fazer amizades através de relações pessoais, e não à distancia. Nesse momento, os pais exercem papel fundamental na educação dos filhos em relação ao mundo idealizado do computador. Crianças menores de 10 anos não devem navegar sozinhas. O ideal é que os menores estejam sempre acompanhados de um adulto para orientação do certo e do errado. Não que a Internet seja um bicho-papão. Ao contrário. A garotada da fase pré-escolar pode usufruir a diversidade de sons, imagens e cores que a Internet proporciona. Sempre esteja com a criança mostrando fotos da família, visitando sites infantis e já ensinando regras de segurança como o de não passar seu nome para alguém ou site que peça qualquer tipo de informação pessoal. Incentive a chamá-lo quando algo diferente acontecer. Fases - Aos 6 anos, a criança já quer explorar o computador sozinho e experimentar suas novas habilidades como leitura e atividades motoras. Existem páginas feitas especialmente para o público infantil, com ferramentas de pesquisa próprias para a idade. Nunca deixe de monitorar e ajudar. As crianças de 7 ou 8 anos geralmente despertam o interesse pelas salas de bate papo ou por sites que seus amigos navegam. Permita que tenha um endereço de email compartilhado com a família, ensine a consultá-lo antes de fazer algum download ou fornecer qualquer tipo de informação. Nesta idade é bom fazer em conjunto com a criança uma lista de regras de uso da Internet e deixar do lado do computador. Esta lista deve conter alguns itens importantes, tais como o que seus filhos podem fazer na Internet e quanto tempo ficar, como proteger senhas e informações pessoais, como agir em salas de bate papo e com pessoas que o incomodarem. Se a criança tiver alguma dúvida, é importante conversar com os pais e não encontrar pessoas que conheçam na Internet sem permissão deles. Proteção dos pais - Mantenha o computador conectado à Internet em um local de uso comum na casa para que você possa supervisionar com facilidade as atividades online de seus filhos e compartilhar dessa experiência com eles. Além do acompanhamento dos pais, existem ferramentas de filtragens que barram o acesso das crianças a sites proibidos cadastrados e atualizados pelo fornecedor do software e também pelos pais. Dessa forma, as crianças aprenderão a lidar de maneira concreta com o que é mau sem deixar de saber que existem sites de pornografia, drogas ou violência. Serão crianças bem seletivas e não se deixarão levar pelas oportunidades falsas. Mostrar o grande volume de informações disponíveis com o clique de um botão é possibilitar a absorção de conhecimento adequado pela criança, mas sempre com a participação dos pais. O mundo virtual deve fazer parte da vida da família assim como o mundo real. Bruno Rodrigues Fóruns e Grupos
Atividade física oxigena raciocínio das crianças O futuro dos filhos é uma das grandes preocupações dos pais. Mercado de trabalho cada dia mais concorrido, fluência em pelo menos três línguas entre outros requisitos. As escolas também embarcaram nessas preocupações e a grade curricular está mais cheia de informações e aulas extras, diminuindo significativamente as práticas físicas. Um estudo feito pela Universidade de Illinois, Estados Unidos, conclui que tanta atividade extra pode “ensinar” menos que uma simples aula de futebol ou queimada, comum nas aulas de educação física. Nele há a evidência que atividades físicas antes, durante ou depois das aulas aumentam o poder de concentração das crianças, isto é, as crianças aprendem mais. Foram realizados testes cognitivos em 20 crianças de nove anos de idade, sendo oito meninas e doze meninos. Em um primeiro dia, as crianças foram retiradas da sala de aula e os testes foram aplicados depois de 20 minutos de descanso. Já em um segundo momento, as crianças foram testadas depois de 20 minutos de caminhada na esteira. Testes com conteúdo escolar, como escrita, interpretação de texto e matemática, foram realizados da mesma forma. As crianças obtiveram maior êxito depois da caminhada na esteira tanto nos testes cognitivos quanto com os de conteúdo escolar. Uma observação que os coordenadores do estudo fazem é que caminhar na esteira não é um exercício propício para crianças. O resultado poderia ser ainda melhor se a atividade que a criança faça seja de acordo com a sua idade e sua preferência. Seu filho precisa suar - Não é preciso tirar exemplos de estudiosos para exaltar a importância da educação física no desenvolvimento infantil. Em uma brincadeira de “queimada”, por exemplo, a criança raciocinar a força a ser empregada na bola, velocidade em escapar da bola, a pontaria. O mesmo procedimento se aplica basicamente no futebol e outros esportes. Os pais e as escolas não devem deixar de lado as brincadeiras e atividades físicas das crianças. Não adianta deixar os filhos com a agenda completa somente com a escola, aulas de línguas e computação. Não transforme o filho em um mini-adulto. Já não basta a vida concorrida que o pequeno terá quando crescer. Não vale antecipar essa competição. A atividade física, incluindo aí brincadeiras como esconde-esconde, pega-pega, passeios no playground, são importantíssimas para o melhor desempenho nas atividades intelectuais. A grade curricular das escolas também deve incluir entre as aulas um espaço para as crianças brincarem ou até mesmo aulas de educação física. Um lugar adequado como playground ou uma quadra, mesmo que pequena, também é um ambiente para as crianças se divertirem e melhorarem o rendimento escolar. Dicas Se a escola do seu filho não tem espaço para brincadeiras, leve-o para passear no parque ou pracinha perto de casa. Esportes ou algum lugar onde a criança possa brincar com um profissional adequado devem fazer parte da agenda da criança como aula de línguas. Atividade física faz bem para a saúde e para o desempenho na escola. Lembre-se sempre disso. Bruno Rodrigues Puxão de orelha às crianças sedentárias
A Organização Mundial de Saúde (OMS) entende como primordial que as crianças façam uma hora de atividade física, no mínimo, em pelo menos cinco dias da semana. Pergunto: seu filho faz cinco horas de exercícios por semana? A dúvida aparece quando paramos para pensar no que isso significa. Antigamente não existia nada nem ninguém que recomendasse horas para uma criança fazer atividade física. Hoje isso é indicado internacionalmente. Por que isso acontece? Papai e mamãe devem pensar na sua própria infância, como brincavam e onde brincavam. Certamente muitos ainda fazem parte de uma infância onde computadores e videogames eram raros e as brincadeiras de rua com os amigos eram as mais gostosas. Havia menos violência e o medo dos pais era muito menor. Hoje a violência aumentou e os pais se recusam a deixar os seus filhos a brincarem na rua com amigos, com toda a razão. Jogos de computadores, de videogames e televisão são as principais atividades das crianças, que se desenvolvem em ambientes cada vez menores, como apartamentos pequenos, alguns deles com playgrounds menores. Esse confinamento, logicamente, potencializa o sedentarismo infantil, ocasionando doenças que antes eram relacionadas somente a adultos (obesidade e diabetes). Esses problemas poderão trazer conseqüências negativas na fase adulta, sobretudo ao coração, certamente o que mais sofre com o sedentarismo. Exercitar nem sempre é matricular o filho em academias. Um recado às crianças: brinque, brinque e brinque. Brincar até cansar... - Queimada, esconde-esconde, pega-pega, dança das cadeiras, vivo ou morto, estátua, dançar, jogar bola, andar de bicicleta, pular corda...quem não tem boas lembranças. São atividades que podem ser realizadas em parques, praças ou até mesmo em casa. Os pais devem achar um tempo na agenda corrida para brincar com seus filhos A partir dos sete anos, as crianças passam a assimilar melhor regras de jogos. Portanto, colocá-las em algum esporte já é recomendado sem o intuito competitivo. O esporte, além de movimentar o corpo, fortalece o convívio social onde a criança aprende a respeitar o amigo e as regras, trabalho em grupo e a ganhar e perder, coisas que levará para o resto da vida assim como a saúde. Assim que a criança completar treze anos, o foco pode ser a competição se orientado por um educador físico. Mas isso deve ser feito se a criança aceitar. Nada de forçar a barra para que ele participe de competições e treine para ser um "campeão". Tendo uma vida saudável, realizando atividades físicas desde a infância, o risco de se tornar um adulto sedentário com aparecimento de doenças é bem menor. Pense nisso. Dicas A criança precisa de uma rotina. Adicionando a essa rotina uma atividade física a criança dormirá e comerá melhor do que uma criança sedentária. Em dia de chuva, afaste os móveis da sala e faça uma festa com a criançada com muita música e dança. Quando for para lugares próximos como padaria, farmácia ou mesmo a escola faça seu filho caminhar ou pegar a bicicleta para pedalar um pouco, mesmo que seja uma volta no quarteirão. Bruno Rodrigues
Marcinha Ed.Física

Um comentário:

  1. É sempre bom ler temas relacionados as crianças,adolescentes!Enfim,ler só faz bem!

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