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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Amor e Sexo , é preciso aprender ?








Aprender a amar

Um certo treino

Educar a sexualidade

Autodomínio sobre a imaginação e os desejos

O amor é a realização mais completa das possibilidades do ser humano. É o mais íntimo e o maior, é onde ele encontra a plenitude do seu ser, a única coisa que pode absorvê-lo inteiramente.

O prazer que deriva da sua expressão no amor conjugal é talvez o mais intenso dos prazeres corporais e também talvez o que mais absorve. O entusiasmo que produz uma paixão pura e sincera retira o homem ou a mulher de si mesmo para se entregar e viver para o outro: é o maior entusiasmo que a maioria dos seres humana tem na sua vida.

Quando o prazer e o amor se unem em entrega mútua, então é possível alcançar um alto grau de felicidade e prazer. Em contrapartida - como escreveu Mikel Gotzon Santamaria - quando se prima pela busca do simples prazer físico, esse prazer tende a converter-se em algo momentâneo e fugidio, que deixa um rasto de insatisfação. Porque a satisfação sexual é na realidade apenas uma parte, e talvez a mais pequena, da alegria da entrega sexual de alma e corpo própria da entrega total do amor conjugal.

- Mas, nem sempre é fácil distinguir o que é carinho do que é fome de prazer.

Às vezes é muito claro. Outras, nem tanto. Em qualquer caso, na medida em que se reduza a simples fome de prazer, está-se a usar a outra pessoa. E isso não pode ser bom para nenhum dos dois.

Quando se usa a outra pessoa, não a amamos, nem sequer a respeitamos, porque se utiliza e se rebaixa a sua intimidade pessoal.

O terreno sexual oferece, mais do que outros, ocasiões para se servir das pessoas como se fossem um objeto, ainda que seja inconscientemente. A dimensão sexual do amor faz com que este possa inclinar-se com certa facilidade para a busca do prazer em si mesmo, uma utilização que sempre rebaixa a pessoa, pois afeta a sua mais profunda intimidade.

Sendo o sexo expressão da nossa capacidade de amar, toda a referência sexual chega até ao mais fundo, ao núcleo mais íntimo, e implica a totalidade da pessoa. E, precisamente por possuir tão grande valor e dignidade, a sua corrupção é particularmente corrosiva.

Cada um faz do seu amor o que faz da sua sexualidade.

Aprender a amar

O homem, para ser feliz, tem de encontrar resposta para as grandes questões da vida. Entre as questões que afetam o homem em qualquer tempo e lugar, que apelam ao seu coração, que é onde se desenvolve a trama mais importante da sua história, está, inquestionavelmente, a sexualidade.

O homem procura encontrar resposta a perguntas capitais como: que devo fazer para educar a minha sexualidade, para ser dono dela?, pois, por sua vez, o corpo da outra pessoa apresenta-se como reflexo dessa pessoa e também como ocasião para dar rédea solta a um desejo de auto-satisfação egoísta.

- Consideras então a sexualidade um assunto muito importante?

O governo mais importante é o de si próprio.

Se uma pessoa não adquirir o domínio necessário sobre a sua sexualidade, vive com um tirano dentro de si.

A sexualidade é um impulso genérico entre qualquer macho e fêmea. Em contrapartida, o amor entre um homem e uma mulher procura a máxima individualização. E, para que o corpo seja expressão e instrumento desse amor individualizado, é preciso dominar o corpo de modo a que não fique subjugado pelo prazer imediato e egoísta, e, acima de tudo, atue ao serviço do amor. Porque, se não se educar bem a própria afetividade, é fácil que, no momento em que deveria brotar o amor puro, se imponha a força do egoísmo sexual. Visto que, no momento em que a sexualidade deixar de estar controlada, começa a sua tirania.

Como dizia Chesterton, pensar numa desinibição sexual simpática e desdramatizada, na qual o sexo se converte num passatempo bonito e inofensivo, como uma árvore ou uma flor, seria uma fantasia utópica ou um triste desconhecimento da natureza e da psicologia humanas.

Um certo "treino"

Apenas as pessoas podem participar no amor. Todavia, não o encontram já pronto e preparado em si próprias. Se uma pessoa permitir que a sua mente, os seus hábitos e as suas atitudes se impregnem de desejos sexuais não encaminhados para um amor pleno, resultará que pouco a pouco se vá deteriorando a sua capacidade de amar verdadeiramente, e estará permitindo que se perca um dos tesouros mais preciosos que todo o homem pode possuir.

Se não se esforçar por retificar esse erro, o egoísmo far-se-á cada vez mais dono da sua imaginação, da sua memória, dos seus sentimentos, dos seus desejos, e a sua mente ir-se-á enchendo de um modo egoísta de viver o sexo.

Tenderá a ver o outro de um modo interesseiro, apreciará acima de tudo os valores sensuais ou sexuais dessa pessoa e fixar-se-á muito menos na sua inteligência, nas suas virtudes, no seu caráter ou nos seus sentimentos. O despertar do prazer erótico antes do tempo costuma ocultar a necessidade de criar uma amizade profunda e pura. Aliás, uma relação baseada apenas numa atração sensual, tende a ser flutuante pela sua própria natureza, e é fácil
que em pouco tempo - ao desvanecer-se esse atrativo - acabe em decepção, ou
até numa reação emotiva negativa, de antipatia e desafeto.

- Consideras difícil de retificar essa deterioração no modo de ver o sexo?

Depende da profundidade que tenha a deterioração e, sobretudo, de se é firme ou não a decisão de a superar. O fundamental é reconhecer sinceramente a necessidade de proceder a essa mudança e decidir-se verdadeiramente a realizá-la.

É como um desafio: é preciso purificar, encher de higiene a imaginação, de limpidez a memória, de claridade os sentimentos, os desejos, a pessoa na totalidade.

É - em um outro âmbito muito mais sério - como treinar-se para recuperar a frescura e a agilidade depois de ter perdido a boa forma física.

- E não é um pouco artificial isso de treinar-se? Não chega ter as idéias claras?

No amor, tal como acontece na destreza de qualquer desporto, ou na maioria das habilidades profissionais, ou em tantas outras coisas, se não há suficiente prática e treino, as coisas saem mal.

Para aprender a ler, a escrever, a dançar, a cantar, ou inclusive a comer, é preciso predispor-se, seguir uma certa aprendizagem e adquirir um hábito positivo, senão faz-se de forma tosca e rude. Para expressar qualquer coisa bem e com alguma graciosidade convém treinar-se, cultivar-se um pouco. Quando uma pessoa não o faz, torna-se-lhe difícil expressar o que deseja. Sente a frustração de não poder comunicar o que tem dentro, de não poder realizar os seus sonhos. E isso acontece tanto ao expressar-se verbalmente como ao expressar o amor. Se não educamos a nossa capacidade de amar e de nos entregarmos por inteiro, em vez de expressar amor comportar-nos-emos de forma rude, como sucede a quem não sabe falar ou comer.

Cultivar-se assim é uma forma de se aproximar ao que cada um entende que deve chegar a ser. Com esse esforço de automodelação pessoal, de autoeducação, o homem faz-se mais humano, personaliza-se um pouco mais a si próprio.

Educar a sexualidade

É pena que muitos limitem a educação sexual à informação sobre o funcionamento da fisiologia ou da higiene da sexualidade. São coisas inquestionavelmente necessárias, mas não são as mais importantes e, acima de tudo, são coisas que hoje quase todos já sabem de sobra.

Em contrapartida, o autodomínio do apetite sexual e, por conseguinte, da imaginação, do desejo, do olhar, é uma parte fundamental da educação da sexualidade a que poucos dão a importância devida.

- E por que razão lhe você dá tanta importância?

Se não se conseguir essa educação dos impulsos, a sexualidade, como qualquer outro apetite corporal, atuará a nível simplesmente biológico, e então será facilmente presa do egoísmo típico de uma apetência corporal não educada. A sexualidade expressar-se-á de forma parecida a como bebe e come ou se expressa uma pessoa que quase não recebeu educação.

Necessitamos de um olhar e de uma imaginação treinados para considerarmos as pessoas enquanto tais e não como objetos de apetite sexual. Por isso, quando na infância ou na adolescência se introduzem as pessoas num ambiente de freqüente incitação sexual, comete-se um grave dano contra a afetividade dessas pessoas, um atentado contra a sua inocência e a sua boa fé.

- Não exageras um pouco?

Ainda que pareça demasiado forte, penso que não exagero, porque tudo isso tem algo de atentado contra um inocente. Romper nesses rapazes e raparigas o vínculo entre sexo e amor é uma forma perversa de quebrantar a sua honestidade e a sua sensatez, tão necessárias nessa etapa da vida. Os primeiros movimentos e inclinações sexuais, quando ainda não estão corrompidos, têm uma mescla de entusiasmo, de amor puro, de juventude.
Irromper neles com a mão grosseira da sobre-excitação sexual danifica torpemente a relação entre rapazes e raparigas. Nas palavras de Jordi Serra, "não se maltratam atando-os com uma corda, mas escravizam-se submergindo-os num mundo irreal".

Como escreveu Tihamer Toth, a castidade é a pedra de toque da educação da juventude. Pela intensidade e veemência do instinto sexual, esta virtude é das que melhor manifestam o esforço pessoal contra o vício. Talvez por isso a história seja testemunha de que o respeito à mulher sempre tenha sido um índice muito revelador da cultura e da saúde espiritual de um povo.

Autodomínio sobre a imaginação e os desejos

Tal como o uso inadequado do álcool conduz ao alcoolismo, o uso inadequado do sexo provoca também uma dependência e uma sobre-excitação habitual que reduz a capacidade de amar. E, de maneira semelhante, tal como o paladar se pode estragar pelo excesso de sabores fortes ou picantes, também o gosto sexual estragado pelo erótico se torna cada vez mais insensível, mais ofuscado para perceber a beleza, menos capaz de sentimentos nobres e mais ávido de sensações artificiais que com facilidade conduzem a desvios estranhos ou a aborrecimentos máximos. Alimentar o instinto sexual em demasia leva a um funcionamento anárquico da imaginação e dos desejos.

Quando uma pessoa adquire o hábito de se deixar arrastar pelos olhos, ou pelas suas fantasias sexuais, a sua mente tenderá a uma carga de erotismo que disparará os seus instintos e lhe dificultará conduzir a bom porto a sua capacidade de amar.

- E não haverá outra solução senão reprimir-se?

Penso que não é uma questão de reprimir-se, mas antes de direcionar bem os sentimentos. Basta que a vontade se oponha e se distancie dos estímulos que resultam negativos para a própria afetividade. É preciso travar os arranques inoportunos da imaginação e do desejo, para assim ir educando essas potências, de forma a que sirvam adequadamente a nossa capacidade de amar. Entender isto é decisivo para captar o sentido desse sábio preceito
cristão que diz: não consentirás em pensamentos nem em desejos impuros.

Quem se esforçar nessa linha pouco a pouco aprenderá a conviver com o seu próprio corpo e com o dos outros, e tratá-los-á como merece a dignidade que possuem. Gozará dos frutos de ter adquirido a liberdade de dispor de si e de poder entregar-se ao outro. Viverá com a alegria profunda de quem desfruta de uma espontaneidade madura e profunda, na qual o coração governa os instintos.





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(Alfonso Aguiló - Interrogantes.net)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Origem do Samba






Origem do Samba. No final do século XIX, negros e mulatos já se reuniam ao som do samba , descendente direto dos ritmos africanos. Discriminados social e racialmente pela música alegre, eles procuravam escapar das desigualdades e do preconceito.

Após a abolição da escravatura, milhares de ex-escravos, saídos principalmente da Bahia, foram ao Rio de Janeiro procurar emprego e tentar recomeçar a vida. Moravam em morros distantes do centro "nobre" carioca, mas logo sua música foi levada às altas classes da cidade. O único problema era que para agradar aos ouvidos ricos, as rádios mutilavam o samba, recheando-o de cordas, em uma tentativa de aproximá-los do som europeu.

A partir de meados de 1915, sambistas como Marçal, Pixinguinha, Ismael Silva, Bidê, Donga, Elói e Nilton Bastos conseguiram consolidar o chamado "samba de morro". O primeiro samba, Pelo Telefone, de Donga, foi gravado em 1917. Em 1928 foi criada a primeira Escola de Samba do Brasil, a Deixa Falar. Os sambistas já não eram perseguidos pela polícia nem considerados baderneiros.

Não demorou muito para que outra Escola de Samba fosse criada: era a Estação Primeira de Mangueira. Os primeiros desfiles das Escolas foram feitos e logo conquistaram a simpatia da população, independente de classe social ou cor.

A porta estava aberta para que surgissem os sambistas brancos, e os primeiros foram Noel Rosa e Ary Barroso. As rádios tocavam samba com mais freqüência e a indústria fonográfica passou a prensar discos que foram bem aceitos pelo público.

Ao longo das décadas, o samba foi sendo absorvido pelos mais variados estilos, como a bossa nova. Foi graças à simpatia de artistas de outros ramos que, nos anos 60, um de seus maiores talentos, Cartola, passou a ser reconhecido.

Com o advento do samba, foi aberto espaço para que o pagode também chegasse às massas. Ele já era tocado em botecos e festas, mas foi com Paulinho da Viola, Clementina de Jesus e Elton Medeiros que se tornou popular.

Em 1968 foi criado o primeiro grupo de pagode, Os Originais do Samba. O golpe final para a conquista do público foi na 1ª Bienal do Samba, quando o grupo acompanhou ninguém menos que Elis Regina na música Lapinha.

Iniciou-se a formação de uma nova safra de sambistas, representada pelo grupo Fundo de Quintal, Beth Carvalho, Jorge Aragão (autor da clássica Coisinha do Pai), Agepê e Almir Guineto. O samba e o pagode já estavam muito além dos limites cariocas: do Oiapoque ao Chuí, era conhecido como o mais brasileiro dos ritmos.

Um dos mais legítimos representantes do pagode saiu do Bloco Cacique de Ramos (RJ): é Zeca Pagodinho, um artista premiado que mantém as raízes, a irreverência e o descompromisso do ritmo.



Dia do Samba -2-12-11

Patrimônio cultural do Brasil, o samba surgiu no Recôncavo Baiano e chegou ao Rio de Janeiro ainda no século XIX, onde ganhou força e uma legião de compositores. Seja partido-alto, de roda, enredo ou canção, o ritmo traduz amores de verdade e ex-amores, pecados capitais, cicatrizes, pressentimentos, propostas amorosas e homenageia Amélias, Ritas, Isauras. Na tela da Rede Globo, o estilo musical também é instrumento para contar histórias, apresentar personagens, enfatizar momentos de felicidade, embalar casais apaixonados ou desilusões amororsas. E para celebrar o Dia Nacional do Samba em grande estilo, neste 2 de dezembro, ouça músicas que fizeram parte das trilhas sonoras das novelas e divirta-se ao som do ritmo que agoniza, mas não morre e devagar, devagarinho conquista admiradores de diferentes gostos e gerações.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O significado do Laço Vermelho




Transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas – ONU. A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/aids. A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas. No Brasil, a data passou a ser adotada, a partir de 1988, por uma portaria assinada pelo Ministro da Saúde.

Porque o laço vermelho como símbolo?

O laço vermelho é visto como símbolo de solidariedade e de comprometimento na luta contra a aids. O projeto do laço foi criado, em 1991, pela Visual Aids, grupo de profissionais de arte, de New York, que queriam homenagear amigos e colegas que haviam morrido ou estavam morrendo de aids.

O Visual Aids tem como objetivos conscientizar as pessoas para a transmissão do HIV/aids, divulgar as necessidades dos que vivem com HIV/aids e angariar fundos para promover a prestação de serviços e pesquisas.

O laço vermelho foi escolhido por causa de sua ligação ao sangue e à idéia de paixão, afirma Frank Moore, do grupo Visual Aids, e foi inspirado no laço amarelo que honrava os soldados americanos da Guerra do Golfo.

Foi usado publicamente, pela primeira vez, pelo ator Jeremy Irons, na cerimônia de entrega do prêmio Tony Awards, em 1991. Ele se tornou símbolo popular entre as celebridades nas cerimônias de entrega de outros prêmios e virou moda. Por causa de sua popularidade, alguns ativistas ficaram preocupados com a possibilidade de o laço se tornar apenas um instrumento de marketing e perdesse sua força, seu significado. Entretanto, a imagem do laço continua sendo um forte símbolo na luta contra a aids, reforçando a necessidade de ações e pesquisas sobre a epidemia.

Hoje em dia, o espírito da solidariedade está se espalhando e vem criando mais significados para o uso do laço.

Inspirado no laço vermelho, o laço rosa se tornou símbolo da luta contra o câncer de mama. O amarelo é usado na conscientização dos direitos humanos dos refugiados de guerra e nos movimentos de igualdade. O verde é utilizado por ativistas do meio ambiente preocupados com o emprego da madeira tropical para a construção de sets na indústria cinematográfica. O lilás significa a luta contra as vítimas da violência urbana; o azul promove a conscientização dos direitos das vítimas de crimes e, mais recentemente, o azul vem sendo adotado pela campanha contra a censura na internet.

Além da versão oficial, existem quatro versões sobre sua origem. Uma delas diz que os ativistas americanos passaram a usar o laço com o “V” de Vitória invertido, na esperança de que um dia, com o surgimento da cura, ele poderia voltar para a posição correta. Outra versão tem origem na Irlanda. Segundo ela, as mulheres dos marinheiros daquele país colocavam laços vermelhos na frente das casas quando os maridos morriam em combate.

Com todas essas variações, o mais importante é perceber que todas essas causas são igualmente importantes para a humanidade.

domingo, 27 de novembro de 2011

O QUE VOCÊ SABE SOBRE A AIDS?





O vírus da imunodeficiência humana HIV-1 e HIV-2 são membros da família Retroviridae, na subfamília dos lentivírus. Vários estudos epidemiológicos têm demonstrado que a via sexual é a forma de transmissão predominante do HIV, através da exposição a secreções contagiosas que contenham o vírus e/ou células infectadas. Outra forma significativa de transmissão ocorre através de exposição parenteral a sangue, hemoderivados ou tecidos infectados pelo HIV, assim como também desta forma ocorre a transmissão perinatal. Apesar de já se ter isolado o HIV a partir de secreções e tecidos de diversas origens, o potencial de infectividade destas fontes de isolamento mostra-se bastante limitado. Por exemplo, a saliva contém enzimas e outras substâncias que inativam o HIV, sendo, portanto, muito improvável que o transmita. O contato casual não é associado à transmissão do HIV, devido à não exposição, nestas circunstâncias, ao sangue ou a outros fluidos corporais contagiosos. Estudos epidemiológicos e parasitológicos têm refutado a teoria de que mosquitos e outros insetos pudessem ser vetores de transmissão do HIV.

Em 1986, foi detectado em Lisboa, Portugal, em indivíduos procedentes de Guiné-Bissau e Cabo Verde (ilhas portuguesas situadas a oeste da África Ocidental), um novo retrovírus humano, chamado HIV-2.

Posteriormente, em 1987, o HIV-2 foi detectado em seis diferentes países europeus. Em junho de 1987, o HIV-2 foi detectado por Veronesi e Cols, pela primeira vez nas Américas, em São Paulo, Brasil.

O HIV-2 é extremamente raro entre doadores de sangue dos EUA (três positivos entre 74 milhões de doadores de sangue e plasma). Também no Brasil é raro o encontro de HIV-2 em bancos de sangue.



Fatos importantes sobre a disseminação da AIDS:

A AIDS é a sexta causa de morte entre pessoas de 25 a 44 anos nos Estados Unidos, depois de ser a número um em 1995.
A Organização Mundial da Saúde estima que mais de 25 milhões de pessoas em todo o mundo morreram devido a essa infecção desde o começo da epidemia
Em 2008, havia aproximadamente 33,4 milhões de pessoas em todo o mundo vivendo com HIV/AIDS, incluindo 2,1 milhões de crianças com menos de 15 anos.
O vírus da imunodeficiência humana (HIV) provoca AIDS. O vírus ataca o sistema imunológico e deixa o corpo vulnerável a uma série de infecções e a vários tipos de câncer que apresentam risco de vida.



O que é AIDS ?

É uma doença que ataca o sistema imunológico devido à destruição dos glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). A Aids é considerada um dos maiores problemas da atualidade pelo seu caráter pandêmico (ataca ao mesmo tempo muitas pessoas numa mesma região) e sua gravidade.

Qual o agente envolvido?

A infecção se dá pelo HIV, vírus que ataca as células do sistema imunológico, destruindo os glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). A falta desses linfócitos diminui a capacidade do organismo de se defender de doenças oportunistas, causadas por microorganismos que normalmente não são capazes de desencadear males em pessoas com sistema imune normal.

Quais os sintomas?

Os primeiros fenômenos observáveis são fraqueza, febre, emagrecimento, diarréia prolongada sem causa aparente. Na criança que nasce infectada, os efeitos mais comuns são problemas nos pulmões, diarréia e dificuldades no desenvolvimento.

Fase sintomática inicial: candidíase oral, sensação constante de cansaço, aparecimento de gânglios nas axilas, virilhas e pescoço, diarréia, febre, fraqueza orgânica, transpirações noturnas e perda de peso superior a 10%.

Infecção aguda: sintomas de infecção viral como febre, afecções dos gânglios linfáticos, faringite, dores musculares e nas articulações; ínguas e manchas na pele que desaparecem após alguns dias; feridas na área da boca, esôfago e órgãos genitais; falta de apetite; estado de prostração; dores de cabeça; sensibilidade à luz; perda de peso; náuseas e vômitos.



Como se transmite?

O HIV pode ser transmitido pelo sangue, esperma e secreção vaginal, pelo leite materno, ou transfusão de sangue contaminado. O portador do HIV, mesmo sem apresentar os sintomas da aids, pode transmitir o vírus, por isso, a importância do uso de preservativo em todas as relações sexuais.

Como tratar?

A Aids não tem cura, mas os portadores do HIV dispõem de tratamento oferecido gratuitamente pelo Governo. Ao procurar ajuda médica, em um dos hospitais especializados em DST/Aids, o paciente terá acesso ao tratamento anti-retroviral. Os objetivos do tratamento são prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente, pela redução da carga viral e reconstituição do sistema imunológico. O atendimento é garantido pelo SUS, por meio de ampla rede de serviços.

O Brasil distribui 15 medicamentos anti-retrovirais na rede pública de saúde. Esses medicamentos retardam o aparecimento da aids e possibilitam maior qualidade de vida ao portador do vírus. Os anti-retrovirais agem na redução da carga viral e na reconstituição do sistema imunológico.

Como se prevenir?

Para evitar a transmissão da Aids, recomenda-se uso de preservativo durante a relação sexual, uso de seringas e agulhas descartáveis, teste prévio no sangue a ser transfundido e uso e luvas quando estiver manipulando feridas ou líquidos potencialmente contaminados. As gestantes devem fazer o teste de aids e começar o pré-natal o mais cedo possível.



O Brasil tem, aproximadamente, 600 mil portadores do vírus da aids, o HIV. Segundo previsão do Banco Mundial o Brasil teria 1,2 milhão de infectados pelo HIV no ano 2000. Dos 600 mil portadores do HIV, incluem-se as pessoas que já desenvolveram aids e excluem-se os óbitos. Diferente da notificação dos casos de aids, os dados de HIV são estimados, portanto, não estão disponíveis informações sobre as principais vias de infecção pelo HIV. Em média, a pessoa infectada pelo HIV demora entre 8 e 10 anos para começar a desenvolver os sintomas de aids. Só então ela é notificada como um novo caso de aids.



Os projetos de assessoria jurídica têm papel fundamental na batalha pela defesa dos direitos das pessoas que vivem com HIV/aids. Essas instituições (clique aqui) recebem denúncias, assessoram vítimas de discriminação e preconceito social e tomam providências cabíveis nos casos em que os direitos desse cidadão são, de alguma forma, lesados.



IMPORTANTE Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As
informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.


Fonte:
- Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Glossário de doenças: tópicos de A a Z.
- Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Glossário de doenças.

Sugira um tema: grupofocal@saude.gov.br
Créditos: Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde



sábado, 22 de outubro de 2011

Dança Livre



Dança livre (por Lara Seidler)
A Dança Livre é uma aula que explora as diferentes possibilidades de movimentos a partir dos movimentos básicos do corpo em adequação ao trabalho das valências físicas: força, flexibilidade, equilíbrio, coordenação, agilidade e velocidade.

A aula consta de:
- Trabalho corporal específico
- Atividades lúdicas
- Seqüências articuladas
- Improvisações e expressão corporal
- Diversos estilos de dança: jazz, dança moderna, funk, samba, hip hop, forró, dança do ventre e outros, além da dança contemporânea que é base da diversificação
- Diferentes ritmos musicais

A dança livre proporciona uma atividade diferenciada das demais atividades desenvolvidas em academias pela questão da diversificação do movimento, pois utilizamos diferentes estilos e ritmos, de forma que se possa trabalhar o corpo de várias maneiras. Cada estilo ou ritmo tem um estímulo corporal diferenciado, ou valências físicas específicas que, agrupadas em uma aula coerente com a curva fisiológica, pode proporcionar um trabalho físico completo.

Um exemplo de uma aula poderia ser dado, unindo um aquecimento com um ritmo funk ou techno, em que há deslocamentos, aquecimentos dos membros inferiores, coluna, quadril e braços. A seguir, uma modalidade como a dança moderna ou até clássica, em que, de forma mais contida, poderia ser enfatizada a força dos membros inferiores, equilíbrio e exercícios posturais incluindo flexibilidade. Dando continuidade à aula, pode-se se intruduzir o hip-hop, que exercita coordenação de pernas e braços e a capacidade cardiorespiratória. Para terminar talvez um forró ou mesmo uma modalidade como dança moderna.

O estilo musical é bastante eclético, passando pelas músicas antigas como Rock anos 60, jazz americano, forrós, sambas, pop e funk.

A dança atinge o trabalho físico em suas diferentes valências através da exploração das infinitas possibilidades de movimentos proporcionando ao indivíduo:

- Trabalho da agilidade e velocidade das partes e do corpo como um todo;
- Trabalho da coordenação em movimentos de diferentes níveis de complexidade e organização;
- Maior conhecimento e percepção do movimento do corpo (percepção cinestésica), partes e segmentos para melhor postura e melhor eficiência em exercícios, evitando ao dispêndio de energia desnecessárias;


Aula de Dança Livre - foto por Alexis Kauffmann

- Trabalho do equilíbrio corporal através da consciência da centralização do eixo longitudinal, das transferências e restabelecimentos do peso do corpo e das diferentes situações de apoios;
- Trabalho da força dinâmica e estática, através da exploração de movimentos que exijam apoios e sustentação da forma corporal e de partes do corpo, utilização de movimentos em dinâmica forte rápida ou lenta, saltos e outros;
- Trabalho da flexibilidade na exploração de diferentes amplitudes e angulações dos movimentos das partes do corpo e situações de resistências e alavancas no próprio corpo, no corpo de outro ou com objetos;
- Vivência corporal diversificada, que proporciona ao indivíduo a preparação corporal e mental para a execução de qualquer movimento

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O Perigo das Peladas de Domingo



O perigo das peladas de domingo

Danos à saúde causados por prática indevida do esporte vão de lesões à hipertensão

Por: Denis Weisz Kuck

Publicado em 03/02/2003 | Atualizado em 20/10/2009

Pelada de fim-de-semana. Amigos reunidos. Cerveja, suor, churrasco e gols. Mas também cãibras, dores musculares, tornozelos machucados, tonturas e hipertensão. Pois é: o famoso futebol da turma dos quarentões, que trabalha durante toda a semana e só pratica exercícios uma vez por semana, pode sair como um tiro pela culatra.

Os atletas de fim-de-semana estudados tiveram freqüência cardíaca média acima do limite de segurança (foto: Stela Murgel / Unifesp)

"O estresse cardíaco a que eles se submetem durante as partidas é muito alto, excede os limites de segurança e torna a prática esportiva um risco." É o que defende a dissertação de mestrado de Roberto Carneiro, defendida no Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte da Universidade Federal de São Paulo.

Roberto realizou testes para verificar a aptidão física de 32 homens com idade média de 41,8 anos e que jogam futebol society uma vez por semana. Eles responderam a um questionário sobre hábitos como tipo de alimentação e freqüência de atividades físicas; 90% foram classificados como sedentários (praticam exercício físico menos de duas vezes por semana). Além disso, para determinar a capacidade física dos jogadores, foram realizados testes em esteiras.

A freqüência cardíaca (FC) máxima dos voluntários foi calculada em 180,5 batimentos por minuto (bpm). A FC máxima é o limite a que cada indivíduo pode chegar durante um esforço físico. "No momento em que o atleta chega à exaustão e não consegue mais realizar a atividade, anota-se sua freqüência cardíaca", esclarece Roberto.

Estudos recentes avaliam que uma atividade física segura, sobretudo para não-atletas, é aquela em que o indivíduo chega a 85% da FC máxima. "No caso do grupo estudado, como a FC máxima foi de 180,5 bpm, o limite máximo de segurança é de 153,4 bpm."

Os testes realizados também serviram para se precisar a FC de limiar anaeróbio -- limite a partir do qual o indivíduo passa a sofrer os efeitos da acidose metabólica, provocada pelo acúmulo de ácido lático nos músculos (o fenômeno causa dor e dificuldade em continuar a atividade e facilita a ocorrência de lesões). A FC de limiar anaeróbio dos peladeiros foi calculada em 137,4 bpm.

Mas de nada adiantariam os cálculos se os craques não fossem avaliados dentro das quatro linhas. Para fazer isso Roberto acompanhou os batimentos cardíacos dos jogadores em uma partida de 20 minutos. "Os atletas de fim-de-semana trabalharam em média a 155,7 bpm, e alcançaram picos de 180, 190 e até 211 bpm. Ou seja: acima do limite de segurança de 153,4 bpm, e muito acima do limiar anaeróbio de 137,4 bpm."

Essa prática indevida do esporte pode provocar problemas como dores, entorses, distensões e até ataques cardíacos. "O exercício físico tem que ter por objetivo promover saúde e melhorar a qualidade de vida, caso contrário é melhor não fazê-lo", afirma Roberto.

Contudo, ainda é possível sacudir a poeira e dar a volta por cima. "O ideal é que esses indivíduos passem a realizar mais de dois dias de atividade física por semana, (natação, caminhadas, ciclismo, dança) para adquirirem um condicionamento melhor para as partidas."

Denis Weisz Kuck
Ciência Hoje on-line
03/02/03

domingo, 4 de setembro de 2011

Jazz ! Você conhece ?






O Jazz é uma forma de dança moderna, que é fortemente influenciada pelos sons, ritmos, técnicas de jazz e música.

Como música jazz, o jazz dança é muito individual, com uma ênfase na valorização das competências individuais.

Como a música que inspirou, o jazz tem as suas raízes na comunidade Africano-Americana nos Estados Unidos. Várias formas de jazz foram realizadas até o final dos anos 1800, e pela Primeira Guerra Mundial, tinha-se tornado uma dança bem aceita e bem conhecida.

Este estilo de dança passou a influenciar fortemente a Broadway e, por sua vez, Hollywood e também no balé e na dança moderna.

Nas aulas de ballet, eles aprendem controle, habilidade, e condições para o seu corpo dançar.

Uma vez os bailarinos tendo a disciplina e técnica do balé, podem complementar com o jazz. Qualificados os bailarinos de jazz podem aparecer em grande demanda nos filmes, produções da Broadway, e em todo o mundo, com a possibilidade de trabalhar em uma grande variedade de estilos.

O Jazz é conhecida por ser fortemente imprevisível, graças às suas influências Africanas. As movimentações dos bailarinos de jazz podem ser lentas, graciosas ou eles podem se mover com agilidade e rapidez, executando saltos fantásticos e outras proezas.

Como resultado, eles devem ser fisicamente muito flexíveis, e muito preocupados com a música que a dança, o ritmo.

Esta forma de dança não tem necessariamente de ser realizada com a música jazz, embora muitas vezes seja, podem usam a criatividade e usar músicas de todos os estilos.


Sem dúvida, dançar oferece diversos benefícios, além da queima calórica e o combate ao estresse.

Conheça algumas formas de dançar:

Dança: Dança livre
Duração da aula: 1 hora
Calorias queimadas por aula: até 500 calorias
Benefícios: Emagrece, tonifica os músculos e beneficia o sistema cardio-respiratório.
Cuidados antes de praticar: Fazer exercícios de alongamento e aquecimento.
Roupas e assessórios necessários: roupa de ginástica.
Como dançar: O aluno pode fazer a aula sozinho.
Particularidades: Por misturar diversos ritmos, a aula queima muitas calorias e não é cansativa, pois a professora desenvolve uma grande série de coreografias.

Dança: Ritmos Latinos
Duração da aula: 1 hora
Calorias queimadas por aula: de 400 a 600 calorias
Benefícios: Proporciona condicionamento cardiorespiratório, queima calorias, desenvolve a coordenação motora e melhora a auto-estima. A aula é descontraída e promove a interação entre as pessoas Cuidados antes de praticar: Fazer um aquecimento simples antes de praticar a dança Roupas e assessórios necessários: roupa de ginástica.
Como dançar: Os alunos dançam sozinhos. As músicas misturam ritmos como salsa, rumba, merengue, hip-hop e pop
Particularidades: Tem alunos de todas as idades, de 15 a 80 anos. Os sucessos mais pedidos são Shakira, Santana, Orishas, Ricky Martin e Thalia.

Dança: Salão
Duração da aula: 1hora
Calorias queimadas por aula: Média de 500 calorias
Benefícios: Melhora da auto-estima, integração entre as pessoas, emagrecimento, alivio do estresse e melhora a coordenação motora. Cuidados antes de praticar: Tomar água para ficar hidratado antes e durante a atividade.
Roupas e assessórios necessários: Como o intuito da aula é aprender a dançar, como se estivesse em uma pista, o aluno pode usar roupa que quiser, alguns alunos vão caracterizados conforme o ritmo que vai ser dado pelo professor.
Como dançar: Durante a aula, são ensinados passos individuais e em dupla.
Particularidades: A aula é ministrada pelo professor e dançarino Alexandre Cardoso, que já participou de programas na televisão ensinando passos de danças.

Dança: Axé
Tempo de aula: 1 hora
Calorias queimadas por aula: de 500 a 700 calorias
Benefícios: Emagrece, melhora na coordenação motora, alivia o estresse
Cuidados antes de praticar: Beber água. devido aos deslocamentos rápidos, é aconselhável que o aluno faça também musculação para fortalecer a articulação dos joelhos.
Roupas e assessórios necessários: Roupas leves e tênis
Como dançar: A aula é feita individualmente.
Particularidades ou comentários: É uma aula bem divertida e mesmo fora da época do carnaval atrai novos adeptos.

Dança: Ritmos
Tempo de aula: 30, 45 ou 60 minutos
Gasto calórico por aula: até 500 calorias
Benefícios: exercício cardiovascular coreografado e divertido.

Excelente opção para quem precisa perder peso, mas não gosta das atividades como spinning, corrida e natação. Desenvolve a coordenação motora, musicalidade, expressão corporal, equilíbrio, auto-confiança.
Cuidados antes de praticar: Consulte sempre um médico antes de iniciar as aulas.
Não pratique em jejum; hidrate-se antes, durante e após a aula. Roupas e assessórios necessários: Usar tênis apropriado para absorção de impacto, roupas leves e confortáveis, que não limitem os movimentos, e uma toalha de rosto.
Como dançar: Esta aula é em grupo, e executada de forma individual, mas, dependo do ritmo trabalhado no dia, o professor pode criar algumas dinâmicas em duplas e trios.
Particularidade: Nesta aula, são trabalhados diversos ritmos, como axé, forró, dança aeróbica, aero jazz, street dance, afro, músicas dos anos 60, 70, 80, brega, dance, samba, salsa etc.

Dança:Aero JazzTempo de aula: 60 minutos sem interrupções
Gasto calórico por aula: cerca de 400 calorias
Benefícios: Coordenação, promoção de saúde, qualidade de vida (sobre os aspectos terapêuticos, aumenta a auto-estima e a confiança), ritmo, diminui estresse e o percentual de gordura. Cuidados: Alimente-se uma hora antes (comer uma fruta ou barra de cereal).
Roupas e assessórios necessários: A mais confortável para que, ao transpirar, não incomode.
Como dançar: grupo de 35 pessoas.
Particularidades: Por não haver pausas, o esforço físico é ainda maior.

Dança: Hip Hop
Tempo de aula: 45 minutos
Gasto calórico por aula: varia de acordo com o nível técnico do praticante, intensidade de aula e peso corporal.
Benefícios: Trabalho aeróbico, aprimora a coordenação motora ajuda na socialização e auto-estima dos alunos. Combate a ansiedade, timidez e disposição.
Cuidados antes de praticar: procurar um médico e realizar uma avaliação física.
Roupas e assessórios necessários: Roupa de ginástica ou figurino Hip Hop, calça e camiseta larga, munhequeira e bandana.
Como dançar: grupo de até 25 pessoas.
Particularidades: Aula extremamente descontraída

Dança: Ritmos
Tempo de aula: 45 ou 60 minutos
Gasto calórico por aula: Em média, 400 calorias Benefícios: Harmonia corporal e trabalho aeróbico. Coordenação, melhoria da condição cardiovascular e respiratória.
Cuidados antes de praticar: não há contra-indicação. As pessoas devem alongar antes e depois da aula, como em qualquer outra atividade física.
Roupas e assessórios necessários: Tecidos leves e calçado adequado para o tipo da dança.
Como dançar: Aula individual. Eventualmente, há coreografias em dupla.

Dança: Street Dance
Tempo de aula: 60 minutos
Gasto calórico por aula: aproximadamente, 350 calorias
Benefícios: Condicionamento, emagrecimento, melhora da coordenação motora geral, aumento da consciência espaço-temporal, diminuição do estresse e sociabilização.
Cuidados antes de praticar: Realizar avaliações física e médica Roupas e assessórios necessários: Roupas confortáveis que permitam movimentações de grande amplitude e que facilitem a evaporação do suor. Para entrar no clima, vista-se no estilo hip hop americano (calças largas e camisetas folgadas)
Como dançar: A aula é sempre individual e em algumas aulas o professor adota a estratégia de formar grupos no final da coreografia. Particularidades: Esta aula faz muito sucesso nas academias e é freqüentada tanto por homens quanto por mulheres de todas as faixas etárias.

Dança: Ritmos (combinação de salsa, pagode, forró, twist, samba, contry e outros)
Tempo de aula: 60 minutos
Gasto calórico por aula: aproximadamente, 400 calorias
Benefícios: Perda de peso, condicionamento e todos os benefícios de uma atividade física.
Cuidados antes de praticar: Avaliações física e médica.
Roupas e assessórios necessários: Roupas confortáveis

Claro que existem muitas outras danças, veja a que vc mais gosta , e

Divirta-se e perca peso!


sábado, 13 de agosto de 2011

TRIBAL FUSION



O que é Tribal Fusion?

Não pode ser considerado folclore. Também não é etnicamente tradicional. O Estilo Tribal divide gostos e opiniões, e deixa uma dúvida: o que é afinal esta dança? Para quem ainda não conhece, Estilo Tribal é uma modalidade de dança que funde arquétipos, conceitos e movimentos de danças étnicas das mais variadas regiões, como a Dança do Ventre, o Flamenco, a Dança Indiana, danças folclóricas de diversas partes do Oriente e danças tribais da África Central, chegando até mesmo às longínquas tradições das populações islâmicas do Tajisquistão e Uszbequistão.
Este estilo surgiu nos EUA, nos idos dos anos 70, quando a bailarina Jamila Salimpour, ao fazer uma viagem ao Oriente, se encantou com os costumes dos povos tribais. De volta à América, Jamila resolveu inovar e mesclar as diversas manifestações culturais que havia conhecido em sua viagem.
Nos anos 1980, novas trupes já haviam se espalhado pelos EUA. Masha Archer, discípula de Jamila, ensina a Carolena Nericcio a técnica criada por Jamila para obter um melhor desempenho de suas bailarinas. Esta técnica baseia-se nos trabalhos de repetição e condicionamento muscular do Ballet Clássico adaptados aos movimentos das danças étnicas. Incentivada pelas diferenciações do novo estilo, Carolena forma sua própria trupe e dá novos contornos à história do Estilo Tribal.
O figurino utilizado por Jamila e sua trupe cobria o torso da bailarina, sendo composto basicamente por djellabas ou galabias. Isso tirava, segundo Carolena, um pouco da intenção e visualização do movimento. Surge então um novo visual, que até os dias de hoje continua predominando no cenário Tribal: saia longa e larga (sem abertura nas laterais), calça pantalona ou salwar (bombacha indiana), choli (blusa tradicionalmente utilizada pelas mulheres indianas embaixo do sari), sutiã por cima da choli, xales, cintos, adereços, moedas e borlas (os famosos pompons!) para incrementar o traje e dar maior visualização aos giros e tremidos.
Além deste novo figurino, Carolena e sua trupe Fat Chance Belly Dance trouxeram ao Estilo Tribal a característica mais forte do ATS (American Tribal Style -Estilo Tribal Americano): a improvisação coordenada. Essa improvisação parece uma brincadeira de “siga o líder” e baseia-se numa série de códigos e sinais corporais que as bailarinas aprendem, trupe a trupe. Esses sinais indicam qual será o próximo movimento a realizar, quando haverá transições, trocas de liderança etc. Ainda falando das inovações trazidas por Carolena, a nova postura, oriunda na dança flamenca, e as posições corporais diferenciadas na execução dos passos dão amplitude aos movimentos, sendo então melhor visualizados pelo público.



Nos anos 1990, o Estilo Tribal passou a demonstrar com mais força a presença da Dança Indiana, do Flamenco e mesmo das técnicas de Dança Moderna e do Jazz Dance. Nasce então o Neo Tribal. Esse sub-estilo já não se mantém preso ao sistema de sinalização do ATS, trabalha com peças coreografadas e ganha liberdade com a adição de novos movimentos, inovações cênicas, acessórios e mesmo na composição do figurino, embora mantendo semelhança ao criado nos anos 1980.
Em 2002, no Brasil, Shaide Halim cria a Cia Halim Dança Étnica Contemporânea – a primeira trupe tribal do Brasil. Desenvolvendo um trabalho baseado nestas modificações pelas quais o estilo passou, inova mais uma vez ao trabalhar com as danças de uma forma mais homogênea. Ao contrário dos grupos norte-americanos, que mantém a dança do ventre como base, a Cia Halim tem seu trabalho coreográfico orientado pela composição musical, ou seja, a ênfase de uma ou outra modalidade de dança, seja esta oriental, indiana, africana ou flamenca, virá do tema musical escolhido.
Baseada nessa premissa surgiram as parcerias da cia com músicos representantes da world music nacional, como MA3, Marcus Santurys e Atman. E dessas parcerias surgiu uma nova fonte de inspiração para o desenvolvimento do estilo, com a adição de sons e movimentos oriundos das danças folclóricas brasileiras. Assim nasce o Estilo Tribal Brasileiro, hoje divulgado pela Cia Halim e suas “filhas” (Naya Padavi - São Paulo, Jaya Mahati - Rio de Janeiro, Yadein - Ribeirão Preto e Halim Iceland - Reikjavik, Islândia).
Atualmente, o interesse pelo Estilo Tribal cresceu e surgem novas trupes espalhadas por todo o país. Algumas se baseiam no Estilo Tribal Brasileiro, outras buscam inspiração nos trabalhos das trupes de ATS, de Neo Tribal ou de Tribal Fusion, uma vertente ainda mais recente dessa última, como é o caso da Índigo, cia coordenada pela bailarina norte-americana Rachel Brice, que utiliza músicas Lounge, Chill Outs e Techno-Orientais.

Texto de Shaide Halim

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Hidroginástica





Hidroginástica

A vida começou na água. Os seres humanos, antes de nascerem, desenvolvem-se imersos em líquido. Isto ajuda a tornar os exercícios aquáticos mais divertidos, agradáveis, eficazes, estimulantes, cômodos e seguros.

A vida moderna impõe ao homem a cada dia um maior afastamento das atividades físicas, essenciais ao seu bem-estar e saúde.

Assim, surgiu uma forma alternativa de exercícios na água que, quando ministrada por professores habilitados e competentes, atende satisfatoriamente a alguns dos principais objetivos da natação: a hidroginástica.

A hidroginástica é a ginástica feita dentro d'água.

A hidroginástica proporciona diversos benefícios à saúde.

A hidroginástica aproveita empuxo da água para reduzir a ação da gravidade e é uma das poucas atividades indicadas para quem tem pouco ou nenhum condicionamento físico.



Vantagens da Hidroginástica

Praticar hidroginástica regularmente melhora o condicionamento físico:
Aumenta a capacidade aeróbica, melhorando o coração, os pulmões e o sistema circulatório;
Aumenta a força muscular;
Aumenta a resistência muscular;
Aumenta a flexibilidade das articulações;

A água diminui o peso do corpo em mais de 70%, facilitando a realização dos movimentos e permitindo que o exercício seja melhor executado. Esta perda aparente de peso reduz, de forma efetiva, a tensão nas articulações. Por isso mesmo a hidroginástica é, para muitas pessoas, a atividade de condicionamento mais segura que existe. Atletas em recuperação de uma lesão fazem hidroginástica para fortalecer a musculatura protegendo as articulações. Pela mesma razão, muitos idosos a procuram para aumentar a força muscular.. Assim, a hidroginástica é indicada para todas as idades e tipos físicos.

O fato de se estar com água até a altura do tórax já ajuda a fortalecer diversos grupos musculares e principalmente o sistema cárdio-respiratório. Além disso, a água alivia o cansaço e a sensação de calor. A hidroginástica também é bastante indicada para pessoas com problemas na coluna, por aumentar a circulação sanguínea do organismo melhorando a flexibilidade das articulações e diminuindo as dores.



Lembre-se que antes de qualquer exercício físico, deve-se fazer uma consulta médica para avaliação e manter o acompanhamento constante.


Como todo exercício físico, esse também tem alguns pequenos riscos, então, o ideal é consultar um médico e solicitar alguns exames, para verificas se está tudo bem, se estiver, você estará pronto para realizar esse tipo de atividade física.

Todas as pessoas podem praticar a hidroginástica. O recomendado é que a pratica de hidroginástica seja feita pelo menos três vezes por semana, uma hora diária, por no mínimo 3 meses, após esse período, você já irá sentir os resultados positivos que a hidroginástica irá trazer para você.

Além de praticar exercícios, o mais legal é que uma hora de exercícios gera o gasto calórico de aproximadamente 400 calorias, ótimo não é meninas?

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Musculação



Musculação é a grande novidade da medicina preventiva
por Elaine de Sousa

A prática de exercícios resistidos é a grande surpresa no que se refere à orientação de exercícios físicos por parte da medicina preventiva. Segundo o Dr. Julio Horta, especialista em geriatria, reumatologia e medicina preventiva, estudos científicos recentes desenvolvidos no Brasil e no exterior defendem a prática da musculação, denominada pelos médicos de exercícios resistidos, ou seja, que vão contra a resistência.

O médico explica que a musculação, quando orientada e feita com moderação, pode atenuar a perda de massa muscular, grande responsável pelo envelhecimento do corpo, e manter o tônus do músculo. Os professores Albérico Santarém, do Hospital das Clínicas (HC), e Vitor Matsudo, coordenador do Programa Agita São Paulo, também já comprovaram isso por meio de trabalhos científicos, e, esses estudos vêm inovando as orientações médicas. O grande problema, de acordo com o Dr. Julio Horta, é que os médicos em geral desconhecem as atividades físicas e, muitas vezes, indicam exercícios que podem ser inadequados e não surtir efeitos.

"É comum, hoje em dia, mandar todo mundo fazer exercício, mas não adianta orientar um velhinho a fazer caminhada, se ele não tem músculo para isso", afirma Dr. Horta. Daí a necessidade de avaliar caso a caso e indicar a melhor prática física. "Eu posso examinar três pessoas: todas com 55 anos de idade, por exemplo, uma que pratica natação, outra que faz caminhada e uma terceira que é sedentária. Aolongo de 20 anos, elas estarão no mesmo grau de envelhecimento. É claro que as praticantes de exercício terão uma aeróbica melhor, mas em termos de músculos estarão na mesma situação". Com esse exemplo, Dr. Horta demonstra que somente o exercício aeróbico não é capaz de atenuar a velhice do corpo.

Prevenção
A chave que abre a porta da vida saudável é, sem dúvida, a prevenção. Segundo Dr. Julio Horta Filho, especialista em medicina preventiva, o ideal é que a partir de 30 anos de idade a pessoa procure orientação médica e, assim, conheça suas predisposições a doenças e faça o tratamento necessário. As mulheres, em especial, devem adotar uma dieta equilibrada para evitar os transtornos da osteoporose, doença que atinge principalmente as mulheres que entraram na menopausa ou estão quase nessa fase.

"A reposição hormonal também é uma realidade, tanto para homens como para mulheres, e deve ser indicada sob orientação médica, com o intuito de prevenir doenças cardiovasculares, osteoporose, menopausa e andropausa", explica a Dra. Miriam Tobias, geriatra do CEREGE - Centro de Reumatologia, Geriatria e Medicina Preventiva, de Bauru/SP.

O sedentarismo é outro fator apontado por unanimidade entre especialistas em geriatria e medicina preventiva como de grande risco e desencadeador de diversas doenças. Até mesmo as dores provocadas por reumatismos podem ser amenizadas pela prática de exercícios, é o que explica o reumatologista Dr. Carlos Eduardo Cury: "Como as doenças reumáticas acometem principalmente ossos e músculos, a prática de exercícios físicos é importante para fortalecer os músculos e protelar a degeneração natural do corpo", afirma.

Os especialistas consultados também defendem a atuação de uma equipe multidisciplinar que atenda todas as necessidades do indivíduo, em termos nutricionais, psicológicos, fisioterápicos, enfim, que analisem o indivíduo como um todo e ofereçam a ele codições de prevenir doenças e de tratá-las, quando necessário.

Ortomolecular: medicina de ponta
A medicina ortomolecular, biomolecular ou medicina complementar, como prefere dizer o Dr. Julio Horta Filho, especialista nessa área, tem como princípio o estudo de radicais livres, que têm grande importância no processo de envelhecimento. Baseado em avaliações e exames específicos, especialistas dosam os níveis de vitaminas, hormônios e minerais no organismo, buscando o equilíbrio orgânico. A partir daí, é feito o tratamento e pode-se, também, atingir a prevenção. "Existem ainda controvérsias, mas estudos comprovam cada vez mais que a medicina preventiva, se utilizada de maneira séria e só por especialistas, pode e deve atuar como complemento da medicina tradicional", conclui Dr. Horta.

Boa nutrição = qualidade de vida
Para evitar que o processo de envelhecimento seja acerado, diminuindo o seu ciclo de vida, é fundamental fazer uma alimentação saudável. E, para que a alimentação seja considerada saudável é necessário colocar no prato nosso de cada dia, pelo menos, um alimento de cada grupo (proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais) em quantidades adequadas, de acordo com suas necessidades individuais. A nutricionista Suely Prieto Barros Almeida Peres, diretora do Serviço de Nutrição do Centrinho/USP, avisa que a regra para uma boa alimentação é variar bastante e lembra: "Em se tratando de hortaliças e frutas, quanto mais colorido, mais saudável!". "Lembre-se, também, de comer calmamente, mastigar bem os alimentos, não beber líquidos durante as refeições e fazer a alimentação em ambiente tranqüilo, em companhia de pessoas que lhe sejam agradáveis", completa a nutricionista Tatiana Brodt Martha.

O peso ideal Se você mede 1,70m de altura, poderá pesar de 57Kg a 72Kg e será considerado saudável.
Com 1,60m, você poderá pesar de 51Kg a 63Kg para se enquadrar nos saudáveis.
E com 1,50m de altura, você poderá pesar de 41Kg a 56Kg sendo saudável. Mas atenção:
Se você tem 1,70m de altura e está pesando 85Kg, cuidado! você está saindo da categoria sobrepeso e caminhando para obeso. Quem mede 1,60m e tem mais de 76Kg também já é obeso e precisa procurar um médico e uma nutricionista.


A musculação, a longo prazo, muda o seu metabolismo e faz com que você queime calorias até em repouso.
Você, que quer emagrecer, deve fazer tanto os exercícios aeróbios quanto a musculação, pois não dá para emagrecer e ficar fraco e flácido. Para isso, a musculação é essencial.


A musculação como todo tipo de [[exercício físico]] necessita de uma série de cuidados. A prática desregrada dessa atividade pode causar desde [[Contusão muscular|lesões musculares]] de pequena magnitude até grandes [[Lesão|lesões]] e rompimentos de grupos musculares.

Para uma eficiente prática de exercicios físicos nunca deixe de fazer uma série de '''alongamentos''' para cada grupo muscular, com isso serão evitadas distensões musculares e grande parte das possibilidades de pequenas lesões ao decorrer do exercício.

Não menos importante que o alongamento, o '''aquecimento''' prévio também é um grande aliado da segurança no esporte. Alguns minutos de aquecimento antes da musculação fazem com que o rendimento seja maior e os riscos de acidentes sejam menores haja vista que o corpo bem aquecido se encontra com o metabolismo estável, não ocorrendo variações bruscas durante as contrações com peso.

Postura e carga de trabalho. Em academias essas duas figuras são duas das maiores vilãs. A postura incorreta durante o exercício causa não só lesões musculares como desvios de postura. A parte mais afetada nestas situações é a [[coluna vertebral]], que por ser sensível, acaba por sofrer sérias lesões. A sobrecarga ou excesso de carga também é o causador de muitos acidentes. Muito peso, associado a [[barra]]s e [[anilha]]s, torna - se algo muito perigoso se não utilizado com muito cuidado.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Danças Circulares Sagradas - Amo!























"Dançando juntos nos curamos e curamos o nosso planeta, e descobrimos que é possível fazer o mesmo na nossa vida diária... Dançar em em círculos ajuda-nos a melhorar e enriquecer a nossa vida: física, mental, emocional e espiritual, o que satisfaz a todos os que entram em contacto; e aprender a comunicar de um modo mais profundo e com maior sentido, o que, em última instância, é a única maneira de melhorar e enriquecer o mundo inteiro”Anna Barton
A Dança Sagrada nasceu da necessidade humana de identificar-se com a eterna roda das forças criativas do cosmos. Nenhuma iniciação antiga era feita sem a dança. Dançar, representava o modo mais natural do homem harmonizar-se com os poderes cósmicos.
O homem antigo, integrado à natureza, dançava em círculos, os ritmos cíclicos da vida: o nascimento, a puberdade, o casamento, a morte, as mudanças de estações, o plantio, a colheita, o sol e a chuva. Desse modo, celebravam, como ato sagrado, qualquer evento considerado essencial para a vida.
Ao longo da história, esses ciclos naturais foram substituídos por ritmos artificiais, portanto, o homem perdeu o contato com a natureza e os momentos de união com as forças mais sutis, com o transcendental.
Hoje, portanto, com uma nova consciência, esses valores perdidos, com o passar do tempo, vem sendo recriados, ajudando o homem contemporâneo a reconectar com os ciclos da natureza e com a essência da vida.
Bernhard Wosien


Bernhard Wosien

Bernhard Wosien (1908-1986) foi bailarino, coreógrafo, pedagogo da dança e artista plástico, destacando-se na pintura e no desenho. Nasceu em Passenheim, Prússia do Leste, Alemanha. Estudou teologia, dança, história da arte e pintura na Universidade de Breslau e na Academia de Artes de Berlim.
A partir da década de 60, buscando resgatar as primeiras formas simbólicas da Dança, Wosien começou a pesquisar as danças folclóricas e étnicas dos povos do hemisfério norte, as chamadas Danças dos Povos. Reconhecendo essas danças e símbolos, encontrou meios de “trabalhar uma expressão corporal que pudesse transmitir organicamente um estado espiritual de alegria e amor”.
Em 1976, Bernhard Wosien visitou a Comunidade de Findhorn, a pedido de Peter Caddy, um de seus fundadores e ensinou pela primeira vez uma coletânea de danças folclóricas para os residentes.
A partir de então, iniciou-se um grande movimento intitulado “Danças Circulares Sagradas”, movimento que repercutiu pela Europa e por todo o Ocidente.As Danças Circulares tornam-se, assim, grande instrumento no trabalho de reconhecimento de nós mesmos, como parte do Todo.



Dançando juntos, de mãos dadas, curamos o nosso Ser e o nosso Planeta. Despertamos valores humanos, incentivamos o espírito de cooperação e promovemos um diálogo amoroso entre as pessoas.
A dança em círculo é uma das formas mais antigas de celebração comunitária.
O círculo é uma forma de circunferência ininterrupta e é um símbolo de totalidade, um lugar igualitário de aprendizagem. Quando um círculo está centrado ele forma uma roda ou mandala invisível, podendo causar a mudança e evolução do indivíduo, recuperando as antigas tradições nas quais os sacerdotes e curandeiros utilizavam danças relacionadas a sons específicos para "tocar a alma" de seus fiéis, para celebrar os ciclos da Natureza e os Ritos de Passagem.


DANÇAS CIRCULARES SAGRADAS
As danças circulares sagradas foram introduzidas na Inglaterra à cerca de vinte anos atrás por Bernhard Wosien, um professor de dança, alemão, que dedicou muitos anos de sua vida a coletar danças de todo mundo.
Em 1976, Bernhard Wosien deu seu primeiro treinamento destas danças em Findhorn, uma comunidade espiritualista no noroeste da Escócia. De Findhorn, esse trabalho espalhou-se pelo mundo todo.
As danças circulares sagradas englobam em seu movimento as danças étnicas, que remontam à cultura de um determinado povo, simbolizando sua expressão musical, corporal e espiritual; as danças folclóricas dos povos, dançadas na maioria das vezes com passos originais, isto é, aqueles que foram e continuam sendo usados pelo povo da região em que surgiram, e as músicas coreografadas recentemente, conhecidas como contemporâneas.
Realizadas em círculo e de mãos dadas, as danças propiciam ao indivíduo uma experiência de aprendizado favorecendo a integração, a comunicação, a flexibilidade, a percepção de si mesmo e do outro. O contato com outras culturas e suas expressões na roda da dança gera para o grupo um desafio, que passo a passo é superado e ao findar da música resta o aplauso coletivo em comemoração a conquista de todos.
A Dança Circular pode ser realizada com o objetivo de desenvolver temas significativos para os colaboradores e a empresa despertando, além da espontaneidade e da criatividade, competências que favorecerão o trabalho em equipe. De acordo com o foco estabelecido são selecionadas danças que aproximam os participantes dos objetivos traçados.
Para trabalhar com as danças circulares sagradas deve haver um profundo respeito a esta “egrégora”. O focalizador deve estar consciente dessa responsabilidade, segundo Renata Ramos, no livro Danças Circulares Sagradas, uma Proposta de Educação e Cura… ”focalizar uma dança circular sagrada vai um pouco além de simples orientação dos passos e do ritmo. Implica na postura do orientador que se coloca como foco de atenção dos participantes e, principalmente, como foco catalisador e expansionista de energias mais sutis no momento da vivência, facilitando o Sagrado”.
O focalizador deve informar a origem da dança, a fonte e se por alguma razão alterar a coreografia, deve informar ao grupo.
Este material é um tesouro e deve ser utilizado com cuidado amoroso.
Hoje em dia podemos classificar as danças circulares da seguinte forma:
• Danças da Paz Universal• Danças Circulares Sagradas• Danças Diversas: cirandas, brincadeiras cantadas, danças indígenas, etc.
Quer razões mais concretas para dançar? Vamos lá..
• dançar libera enzimas que te deixam mais feliz, e te dão uma sensação de prazer;• dançando você conquista autoconfiança; a cada passo aprendido, a cada dificuldade superada, você descobre que “pode”, que é capaz; e transfere esse sentimento para outras áreas de sua vida;• dançar desinibe, torna você uma pessoa mais sociável;• dançar modela o corpo, dá eixo, possibilita uma nova consciência corporal;• dançar melhora a concentração e te ajuda a desenvolver e a ordenar melhor suas idéias;• dançar renova, rejuvenesce, ilumina;• dançar, dançar, dançar...
Conquistas da Roda
Ao entra na roda das Danças Circulares o participante é naturalmente convidado a rever os próprios passos, a entrar em contato com o próprio esquema corporal, facilidades e dificuldades, reações e postura diante de novos desafios e da nova forma de relacionar-se - o círculo. Estar em círculo faz com que todos sejam igualmente responsáveis pela conquista do objetivo do grupo – realizar a coreografia. Cada conquista é brindada com um novo, e maior, desafio que motivará o participante a:
• Valorizar o trabalho em equipe;• Compartilhar talentos;• Superar novos desafios com atitudes positivas;• Perceber e respeitar o espaço pessoal na roda;• Perceber e respeitar o espaço do outro;• Valorizar a cooperação, a diversidade e a inclusão do diferente;• Valorizar a flexibilidade e a sintonia para atingir objetivos comuns;• Adaptar-se a ritmos e estilos diferentes;• Ampliar o repertório de movimentos; • Ampliar o conhecimento sobre a produção cultural da humanidade e sua aplicação hoje.
Acreditamos que você já tenha boas razões para começar, então o que está esperando?








Um pouco da história







As Danças Circulares sempre estiveram presentes na história da humanidade - nascimento, casamento, plantio, colheita, chegada das chuvas, primavera, morte - e refletiam a necessidade de comunhão, celebração e união entre as pessoas.
Foi Bernhard Wosien(1908-1986), bailarino clássico, coreógrafo, pedagogo e pintor, que nas décadas de 50/60 percorreu o mundo recolhendo e resgatando as danças de diferentes povos. Em 1976 visitou a Comunidade de Findhorn no norte da Escócia e, a pedido de Peter Caddy, um de seus fundadores, ensinou pela primeira vez uma coletânea de danças folclóricas para os residentes.
Bernhard Wosien já estava com mais de 60 anos e buscava uma prática corporal mais orgânica para expressar seus sentimentos. Ele percebeu que havia encontrado o que procurava, pois dançando em Roda, vivenciou a alegria, a amizade e o amor, tanto para consigo mesmo como para com os outros, e sentiu que as Danças Circulares possibilitavam uma comunhão sem palavras e mais amorosa entre as pessoas.



De 1976 em diante centenas de Danças foram incorporadas ao repertório inicial e o movimento passou a se chamar "Danças Circulares Sagradas". E desde então este movimento se espalhou pelo mundo.
A Dança Circular se chama e se torna Sagrada pelo fato de permitir que os participantes entrem em contato com sua essência, com seu EU Superior, com a Centelha Divina que existe dentro de cada um de nós. No momento deste contato, temos a união do corpo(matéria) com o espírito.
No Brasil, as Danças chegaram através de Carlos Solano que foi hóspede na Fundação Findhorn por um longo tempo nos anos 80. Ele fez o Treinamento em Danças Sagradas com Anna Barton e recebeu o certificado como sendo o primeiro instrutor de Danças Sagradas no Brasil.
Em 1983 Sarah Marriot, que viveu em Findhorn, foi convidada a vir para o Brasil para iniciar um trabalho de educação holística no Centro de Vivências Nazaré (hoje Nazaré Uniluz), comunidade fundada em 1981 por um grupo de pessoas lideradas por Trigueirinho em Nazaré Paulista no Estado de São Paulo. Para auxiliar este trabalho em Nazaré, ela trouxe uma ou duas fitas cassete com as danças de Findhorn.
Algum tempo depois de haver retornado da Escócia e já estar trabalhando com as danças, Solano foi procurado por David e Jane de Nazaré que queriam vivenciar as danças na prática, pois só as conheciam através de apostilas.
Em 1990, Christina Dora(Sabira) vai a Suiça e conhece Maria Gabriele Wosien, e traz as danças para Nova Friburgo no RJ. Nesta ocasião Patrícia Azarian conhece as Danças Circulares e se inicia um trabalho de expansão no Rio de Janeiro.
A partir daí, pessoas de Findhorn vieram ao Brasil e brasileiros foram até lá e o movimento começou a expandir.
Qualquer pessoa, de qualquer idade, pode dançar em uma Roda. Não é preciso ter experiência anterior em dança, basta ter vontade, querer entrar em contato com a alegria e com a possibilidade da comunhão entre os seres humanos.
Dançando, nosso corpo se expressa através do movimento e aquieta a mente.A alegria brota naturalmente e o movimento simples e repetido aproxima as pessoas, promovendo uma integração física, mental, emocional e espiritual.
As Danças Circulares promovem uma rápida integração de grupos, reflexões sobre o trabalho em equipe, compreensão sobre conflitos, o despertar da criatividade, a integração dos hemisférios cerebrais, a ativação corporal, meditação dinâmica, conexão com seu Eu superior.
Dançamos, geralmente, de mãos dadas. Dar as mãos em círculo é muito mais que um simples toque, é criar um fluxo de energia que vai sustentar o campo que se forma com a presença das pessoas e com todos os elementos da natureza presentes no ambiente.
Danças dos Povos do mundo inteiro, muitas com origem no folclore de cada país, outras tradicionais de comemorações, colheitas etc...
Danças Meditativas - Através do movimento repetido, podemos entrar em estado de meditação. Bernhard Wosien chamava de Meditação na Dança. Encontramos aqui músicas clássicas, tradicionais e new age.
Danças da Natureza e de Plantas Curativas - Com a evolução do movimento das Danças Circulares, foram surgindo coreografias que reverenciam a natureza e outras que vibram a energia das plantas curativas. Podemos citar Anastasia Geng(1922-2002) da Letônia, que intuiu uma música e uma coreografia para cada um dos 38 florais de Bach, com base no folclore daquela região.
Danças Contemporâneas - São danças coreografadas por dançarinos da atualidade, algumas para músicas tradicionais, outras para músicas contemporâneas, com base nos passos e nos movimentos de cada tradição
NAS RODAS ABERTAS - São Rodas que recebem todas as pessoas que gostam de dançar e também aquelas pessoas que quiserem conhecer as Danças Circulares. Nestas Rodas não é necessário ter experiência anterior. Elas funcionam em alguns lugares semanalmente, em outros de 15 em 15 dias ou às vezes até uma vez por mês.
NAS AULAS REGULARES - São grupos que se formam e têm aulas regulares uma vez por semana e tem como objetivo o desenvolvimento da pessoa nas danças, proporcionando a prática de coreografias desde as mais simples até as mais elaboradas.
NOS TREINAMENTOS ESPECÍFICOS - São treinamentos realizados nos fins de semana, onde há um aprofundamento maior de algumas danças e o participante recebe também um CD com as músicas e as coreografias escritas. Existem treinamentos básicos, intermediários e avançados.
NO TREINAMENTO DE FOCALIZADORES - É um curso que mais longo, mais profundo, cujo objetivo é formar pessoas para Focalizar as Danças Circulares.
NOS WORKSHOPS COM PROFISSIONAIS DO BRASIL OU DO EXTERIOR - Vários profissionais de outros estados e outros países são convidados a ministrar cursos e/ou vivências.
NAS ESCOLAS - Como elemento de integração, para mostrar a força do grupo, como recurso instrucional no ensino de história, geografia, artes, consciência corporal, lateralidade, coordenação motora, memória etc.
NA SAÚDE - Em hospitais, clínicas, promovendo relaxamento e alegria, contribuindo para reforçar o sistema imunológico e nas Rodas Terapêuticas, onde são trabalhadas emoções específicas através das Danças Circulares em geral, das Danças dos Florais de Bach e de outras Danças de Cura.
NAS EMPRESAS - Em atividades de integração, energização e celebração, no desenvolvimento de equipes, para trabalhar criatividade, liderança, mudança, novos desafios etc. Pode ser utilizada também como atividade de relaxamento e meditação dinâmica, antes ou após a jornada de trabalho, gerando um equilíbrio físico, mental, emocional e espiritual, proporcionando melhor qualidade de vida aos funcionários e por consequência maior produtividade.
NOS PARQUES - Para promover a comunhão entre as pessoas, resgatar a alegria de dançar de mãos dadas, entrar em contato com as mais puras emoções, meditar em movimento e vibrar uma energia de Amor e Paz para a cidade, para o estado, para o país e para o planeta.


















domingo, 17 de abril de 2011

História do Egito - Amo !


















Introdução

A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c (domínio romano).

Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.

A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.


Hieróglifos: a escrita egípcia
A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a escrita demótica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos.


A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).

A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.

Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).

A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.

No campo da arquitetura podemos destacar a construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós. Grande parte delas eram erguidas com grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As pirâmides e a esfinge de Gizé são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.

Vida no Egito Antigo

A sociedade egípcia antiga possuía uma vida muito diversificada, já que a sociedade era muito complexa. Em função do grande desenvolvimento cultural, econômico e social, os egípcios possuíam uma vida cotidiana marcada por várias atividades.

Alimentação

A alimentação dos mais pobres (camponeses, escravos) era composta basicamente por pão e água. Raramente comiam carne e frutas.

Já os mais ricos (faraós, sacerdotes, chefes militares, ricos comerciantes) possuíam uma alimentação bem variada. Além de pão, consumiam muita carne animal (boi, porco e peixe), queijos, frutas e legumes. O cardápio era composto também por vinho e uma espécie de cerveja.


Habitação

As casas dos mais pobres eram simples e pequenas. Geralmente eram feitas de barro ou pedras. Com apenas um cômodo, quase não possuíam móveis. Os camponeses dormiam em esteiras ou palhas jogadas no chão. Os utensílios domésticos eram pequenos copos, potes e vasos de cerâmica.

As casas dos mais ricos eram grandes e espaçosas, compostas por vários cômodos. Feitas de tijolos de barro, possuíam em seu interior vários utensílios e móveis (cadeiras, camas, mesas, bancos). Eram decoradas por dentro e recebiam pintura interna e externa. Os faraós habitavam em palácios onde o luxo e o conforto eram as marcas principais.

Diversão

A natação, lutas e jogos de tabuleiros eram as formas de lazer mais comuns no Egito Antigo. Os mais ricos divertiam-se também com competições no rio Nilo, usando embarcações.

As crianças gostavam de brincar com bonecos feitos de madeira e bolas. Brincadeiras coletivas, baseadas em danças e jogos de equipe também eram comuns entre os pequenos egípcios.

Roupas

Como o clima no Egito Antigo é quente e seco, as roupas eram leves e finas. Homens camponeses e artesãos vestiam apenas pedaços de tecido amarrados na cintura. As mulheres vestiam vestidos simples ou túnicas.

Os mais ricos, principalmente nobres, usavam roupas com muitos enfeites. As mulheres abusavam das jóias e vestidos com bordados com contas. Era comum entre os homens nobres o uso de uma espécie de saiote com pregas.

Transportes

Os egípcios usavam muito o rio Nilo como via de transporte de mercadorias e pessoas. Para tanto, embarcações de todos os tamanhos eram utilizadas. As embarcações grandes eram feitas de madeira, enquanto as pequenas eram de fibras de papiro. Cavalos, camelos e bois também eram usados como meios de transportes.


Sociedade Egípcia

A sociedade do Egito Antigo possuía uma forma de organização bem eficiente, embora injusta, garantindo seu funcionamento e expansão. Esta sociedade era hierárquica, ou seja, cada segmento possuía funções e poderes determinados, sendo que os grupos com menos poderes tinham que obedecer quem estava acima.

Vejamos abaixo os principais grupos sociais e a função que exerciam nesta sociedade.

Faraó

Era o governante do Egito. Possuía poderes totais sobre a sociedade egípcia, além de ser reconhecido como um deus. O poder dos faraós era transmitido hereditariamente, portanto não havia nenhum processo de escolha ou votação para colocá-lo no poder. O faraó e sua família eram muito ricos, pois ficavam com boa parte dos impostos recolhidos entre o povo. A família real vivia de forma luxuosa em grandes palácios. Ainda em vida, ordenava a construção da pirâmide que iria abrigar seu corpo mumificado e seus tesouros após a morte.

Sacerdotes

Na escala de poder estavam abaixo somente do faraó. Eram responsáveis pelos rituais, festas e atividades religiosas no Antigo Egito. Conheciam muito bem as características e funções dos deuses egípcios. Comandavam os templos e os rituais após a morte do faraó. Alguns sacerdotes foram mumificados e seus corpos colocados em pirâmides, após a morte.

Chefes Militares

Os chefes militares eram os responsáveis pela segurança do território egípcio. Em momentos de guerra ganhavam destaque na sociedade. Tinham que preparar e organizar o exército de forma eficiente, pois uma derrota ou fracasso podia lhes custar a própria vida.

Escribas

Eram os responsáveis pela escrita egípcia (hieroglífica e demótica). Registravam os acontecimentos e, principalmente, a vida do faraó. Escreviam no papiro (papel feito de fibras da planta papiro), nas paredes das pirâmides ou em placas de barro ou pedra. Os escribas também controlavam e registravam os impostos cobrados pelo faraó.

Povo Egípcio

Mais da metade da sociedade egípcia era formada por comerciantes, artesãos, lavradores e pastores. Trabalhavam muito para ganhar o suficiente para a manutenção da vida. Podiam ser convocados pelo faraó para trabalharem, sem receber salários, em obras públicas (diques, represas, palácios, templos).

Escravos

Geralmente eram os inimigos capturados em guerras de conquista. Trabalhavam muito e não recebiam salário. Ganhavam apenas roupas velhas e alimentos para a sobrevivência. Eram constantemente castigados como forma de punição. Eram desprezados pela sociedade e não possuiam direitos.



Os Faraós


Os faraós eram os reis do Egito Antigo. Possuíam poderes absolutos na sociedade, decidindo sobre a vida política, religiosa, econômica e militar. Como a transmissão de poder no Egito era hereditária, o faraó não era escolhido através de voto, mas sim por ter sido filho de outro faraó. Desta forma, muitas dinastias perduraram centenas de anos no poder.

O poder dos faraós

Na civilização egípcia, os faraós eram considerados deuses vivos. Os egípcios acreditavam que estes governantes eram filhos diretos do deus Osíris, portanto agiam como intermediários entre os deuses e a população egípcia.

Os impostos arrecadados no Egito concentravam-se nas mãos do faraó, sendo que era ele quem decidia a forma que os tributos seriam utilizados. Grande parte deste valor arrecadado ficava com a própria família do faraó, sendo usado para a construção de palácios, monumentos, compra de jóias, etc. Outra parte era utilizada para pagar funcionários (escribas, militares, sacerdotes, administradores, etc) e fazer a manutenção do reino.

Ainda em vida o faraó começava a construir sua pirâmide, pois está deveria ser o túmulo para o seu corpo. Como os egípcios acreditavam na vida após a morte, a pirâmide servia para guardar, em segurança, o corpo mumificado do faraó e seus tesouros. No sarcófago era colocado também o livro dos mortos, contando todas as coisas boas que o faraó fez em vida. Esta espécie de biografia era importante, pois os egípcios acreditavam que Osíris (deus dos mortos) iria utiliza-la para julgar os mortos.

Exemplos de faraós famosos e suas realizações:

- Tutmés I – conquistou boa parte da Núbia e ampliou, através de guerras, territórios até a região do rio Eufrates.

- Tutmés III – consolidou o poder egípcio no continente africano após derrotar o reino de Mitani.

- Ransés II – buscou estabelecer relações pacíficas com os hititas, conseguindo fazer o reino egípcio obter grande desenvolvimento e prosperidade.

- Tutankamon – o faraó menino, governou o Egito de 10 a 19 anos de idade, quando morreu, provavelmente assassinado. A pirâmide deste faraó foi encontrada por arqueólogos em 1922. Dentro dela foram encontrados, além do sarcófago e da múmia, tesouros impressionantes.

Curiosidade:

A maldição do faraó

No começo do século XX, os arqueólogos descobriram várias pirâmides no Egito Antigo. Nelas, encontraram diversos textos, entre eles, um que dizia que: "morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faráo". Alguns dias após a entrada nas pirâmides, alguns arqueólogos morreram de forma estranha e sem explicações. O medo espalhou-se entre muitas pessoas, pois os jornais divulgavam que a "maldição dos faraós" estava fazendo vítimas. Porém, após alguns estudos, verificou-se que os arqueólogos morreram, pois inalaram, dentro das pirâmides, fungos mortais que atacavam os órgãos do corpo. A ciência conseguiu explicar e desmistificar a questão.


A Religião no Egito Antigo

A religião no Egito Antigo era marcada por várias crenças, mitos e simbolismos. A prática religiosa era muito valorizada na sociedade egípcia, sendo que os rituais e cerimônias ocorriam em diversas cidades. A religião egípcia teve grande influência em várias áreas da sociedade.

Características da religião egípcia

Os egípcios eram politeístas (acreditavam em vários deuses). De acordo com este povo, os deuses possuíam poderes específicos e atuavam na vida das pessoas. Havia também deuses que possuíam o corpo formado por parte humana e parte de animal sagrado. Anúbis, por exemplo, deus da morte, era representado com cabeça de chacal num corpo de ser humano.

Os egípcios antigos faziam rituais e oferendas aos deuses. Era uma forma de conseguirem agradar aos deuses, conseguindo ajuda em suas vidas.

No Egito Antigo existiam diversos templos, que eram construídos em homenagem aos deuses. Cada cidade possuía um deus protetor.

Outra característica importante da religião egípcia era a crença na vida após a morte. De acordo com esta crença, o morto era julgado no Tribunal de Osíris. O coração era pesado e, de acordo com o que havia feito em vida, receberia um julgamento. Para os bons havia uma espécie de paraíso, para os negativos, Ammut devoraria o coração.


Pirâmides do Egito
Elas foram construídas há mais de 2500 anos e resistem até hoje. Cercadas de mistérios, despertam interesse de historiadores, arqueólogos e estudiosos de civilizações antigas. Como resistiram a tantos séculos? Que segredos guardavam dentro delas? Qual função religiosa exerciam na sociedade?

Conhecendo as pirâmides

A religião do Egito Antigo era politeísta, pois os egípcios acreditavam em vários deuses. Acreditavam também na vida após a morte e, portanto, conservar o corpo e os pertences para a outra vida era uma preocupação. Mas somente os faraós e alguns sacerdotes tinham condições econômicas de criarem sistemas de preservação do corpo, através do processo de mumificação.

A pirâmide tinha a função abrigar e proteger o corpo do faraó mumificado e seus pertences (jóias, objetos pessoais e outros bens materiais) dos saqueadores de túmulos. Logo, estas construções tinham de ser bem resistentes, protegidas e de difícil acesso. Os engenheiros, que deviam guardar os segredos de construção das pirâmides, planejavam armadilhas e acessos falsos dentro das contruções. Tudo era pensado para que o corpo mumificado do faraó e seus pertences não fossem acessados.

As pirâmides foram construídas numa época em que os faraós exerciam máximo poder político, social e econômico no Egito Antigo. Quanto maior a pirâmide, maior seu poder e glória. Por isso, os faraós se preocupavam com a grandeza destas construções. Com mão-de-obra escrava, milhares muitas vezes, elas eram construídas com blocos de pedras que chegavam a pesar até duas toneladas. Para serem finalizadas, demoravam, muitas vezes, mais de 20 anos. Desta forma, ainda em vida, o faraó começava a planejar e executar a construção da pirâmide.

A matemática foi muito empregada na construção das pirâmides. Conhecedores desta ciência, os arquitetos planejavam as construções de forma a obter o máximo de perfeição possível. As pedras eram cortadas e encaixadas de forma perfeita. Seus quatro lados eram desenhados e construídos de forma simétrica, fatores que explicam a preservação delas até os dias atuais.

Ao encontrarem as pirâmides, muitas delas intactas, os arqueólogos se depararam com muitas informações do Egito Antigo. Elas possuem inscrições hieroglíficas, contando a vida do faraó ou trazendo orações para que os deuses soubessem dos feitos realizados pelo governante.


As Múmias do Egito

De acordo com a religião egípcia, a alma da pessoa necessitava de um corpo para a vida após a morte. Portanto, devia-se preservar este corpo para que ele recebesse de forma adequada a alma. Preocupados com esta questão, os egípcios desenvolveram um complexo sistema de mumificação.

O processo de mumificação

O processo era realizado por especialistas em mumificação e seguia as seguintes etapas:

1º - O cadáver era aberto na região do abdômen e retirava-se as víceras (fígado, coração, rins, intestinos, estômago, etc. O coração e outros órgãos eram colocados em recipientes a parte. O cérebro também era extraído. Para tanto, aplicava-se uma espécie de ácido pelas narinas, esperando o cérebro derreter. Após o derretimento, retirava-se pelos mesmos orifícios os pedaços de cérebro com uma espátula de metal.

2º - O corpo era colocado em um recipiente com natrão (espécie de sal) para desidratar e também matar bactérias.

3º - Após desidratado, enchia-se o corpo com serragem. Aplicava-se também alguns “perfumes” e outras substâncias para conservar o corpo. Textos sagrados eram colocados dentro do corpo.

4º - O corpo era envolvido em faixas de linho branco, sendo que amuletos eram colocados entre estas faixas.

Após a múmia estar finalizada, era colocada dentro de um sarcófago, que seria levado à pirâmide para ser protegido e conservado. O processo era tão eficiente que, muitas múmias, ficaram bem preservadas até os dias de hoje. Elas servem como importantes fontes de estudos para egiptólogos. Com o avanço dos testes químicos, hoje é possível identificar a causa da morte de faraós, doenças contraídas e, em muitos casos, até o que eles comiam.

Graças ao processo de mumificação, os egípcios avançaram muito em algumas áreas científicas. Ao abrir os corpos, aprenderam muito sobre a anatomia humana. Em busca de substâncias para conservar os corpos, descobriram a ação de vários elementos químicos.

Curiosidades:

- Para transformar um corpo em múmia era muito caro naquela época. Portanto, apenas os faraós e sacerdotes eram mumificados.
- Alguns animais como, por exemplo, cães e gatos também foram mumificados no Egito Antigo.



Deuses Egípcios

Mitologia egípcia e religião

No Egito Antigo, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Estas divindades possuíam algumas cararacterísticas (poderes) acima da capacidade humana. Poderiam, por exemplo, estar presente em vários locais ao mesmo tempo, assumir várias formas (até mesmo de animais) e interferir diretamente nos fenômenos da natureza. As cidades do Egito Antigo possuíam um deus protetor, que recebia oferendas e pedidos da população local.


Conheça abaixo uma relação das principais divindades do Egito Antigo e suas características.



Nome do deus(a) O que representava
Rá Sol (principal deus da religião egípcia)
Toth sabedoria, conhecimento, representante da Lua
Anúbis os mortos e o submundo
Bastet fertilidade, protetora das mulheres grávidas
Hathor amor, alegria, dança, vinho, festas
Hórus céu
Khnum criatividade, controlador das águas do rio Nilo
Maet justiça e equilíbrio
Ptah obras feitas em pedra
Seth tempestade, mal, desordem e violência
Sobek paciência, astúcia
Osíris vida após a morte, vegetação
Ísis amor, magia
Tefnut nuvem e umidade
Chu ar seco, luz do sol
Geb terra


Economia no Egito Antigo

A agricultura foi a principal atividade econômica do Egito Antigo. Porém, os egípcios também se dedicaram ao artesanato, pecuária, pesca, caça e extração mineral. Praticaram também o comércio exterior com outros povos.

Agricultura

O vale fértil do rio Nilo ofereceu excelentes condições para a prática da agricultura. Os egípcios plantaram cevada, trigo, algodão, uvas, etc. O papiro também era cultivado, pois os egípcios o usaram para fabricar uma espécie de papel (também tinha o nome de papiro), pequenas embarcações e cestos.
Os egípcios usaram o arado, puxado por bois ou homens, para ajudar na plantação das sementes. Os egípcios construíram um eficiente sistema de irrigação, formado por canais e diques.

Pecuária

Os egípcios criaram animais para o fornecimento de carne e também para o transporte de cargas. Criaram bois, cabras, burros e porcos. Algumas espécies de aves também foram criadas como, por exemplo, gansos, patos e pombos.

Pesca e caça

A pesca era realizada no rio Nilo, que oferecia grandes quantidades de tilápia, carpa e pescada. Os peixes eram comercializados e serviam como importante fonte de alimentação para os egípcios.
Os egípcios também caçavam animais como, por exemplo, antílopes, coelhos, crocodilos e até hipopótamos.

Artesanato

As atividades artesanais eram importantes na vida da sociedade egípcia. Os artesãos usavam como matéria-prima: papiro, metais, pedras, madeiras e marfim. Fabricavam móveis, joias, cestos, potes, etc.

Extração Mineral

Os principais minerais extraídos no Egito Antigo foram: cobre, chumbo, ouro e pedras (construção, decoração e semipreciosas).

Comércio interno e externo

As primeiras moedas começaram a circular no Egito Antigo por volta do século V a.C. Antes disso, a troca de mercadorias era o recurso mais utilizado.
Os egípcios estabeleceram uma importante rede de comércio exterior. Comercializavam com a Núbia, a Palestina, Biblos, Creta e Grécia.


A escrita demótica

Escrita demótica: muito usada no Egito Antigo para relatar assuntos do cotidiano

A escrita demótica foi muito usada para relatar assuntos do dia-a-dia no Egito Antigo. Ao lado da escrita hieroglífica, mais usada pelos escribas egípcios para assuntos religiosos e oficiais, a escrita demótica representava uma evolução da língua falada e era mais simplificada em comparação com a hieroglífica.

O alfabeto demótico começou a ser usado no Egito Antigo, de acordo com egiptólogos (estudiosos especialistas na história do Egito Antigo), na Dinastia XXVI.

Assim como a escrita hieroglífica, a demótica era para poucos no Egito Antigo. Apenas os sacerdotes e escribas conheciam bem o alfabeto demótico e tinha condições de escrever textos com ele.

A escrita demótica foi uma das três escritas usadas na Pedra de Roseta (usada para decodificar a escrita egípcia), além da hieroglífica e grega.


Tutankamon



Tutankamon, também conhecido como o “Faraó Menino”, nasceu em 1346 a.C e morreu, aos 19 anos de idade, em 1327 a.C. Foi faraó do Egito Antigo entre os anos de 1336 e 1327 a.C. Era filho do faraó Akhenaton.

Vida e morte

Ainda existem muitas dúvidas sobre a vida de Tutankamon. Foi o último faraó da 18ª dinastia. Durante seu curto período de governo, levou a capital do Egito para Memphis e retomou o politeísmo, que havia sido abandonado pelo pai Akhenaton.

Sabe-se que morreu de forma traumática ainda na adolescência. Alguns pesquisadores acreditam que ele tenha sido vítima de uma conspiração na corte e, possivelmente, tenha sido assassinado com um golpe na cabeça. Esta hipótese é sustentava, pois o crânio da múmia do faraó apresenta uma perfuração.

Porém, estudos mais recentes e avançados (inclusive de DNA) efetuados na múmia do faraó menino revelaram que a causa mais provável de sua morte tenha sido a malária. Estes estudos mostraram também que Tutankamon era portador de uma doença conhecida como Köhler-Freiberg, que provoca inflamação em cartilagens e ossos dos pés. Um dos pés da múmia do faráo apresenta necrose, provavelmente causada pela má circulação sanguínea provocada pela doença. Logo, essa conjugação de doenças pode ter levado o faraó a morte.

Tesouros de Tutankamon

A importância atribuída para este faraó está relacionada ao fato de sua tumba, situada no Vale dos Reis, ter sido encontrada intacta. Nela, o arqueólogo inglês Howard Carter encontrou, em 1922, uma grande quantidade de tesouros. O corpo mumificado de Tutankamon também estava na tumba, dentro de um sarcófago, coberto com uma máscara mortuária de ouro. O caixão onde estava a múmia do faraó também é de ouro maciço.

Na tumba de Tutankamon foram encontradas mais de cinco mil peças (tesouros). Entre os objetos estavam jóias, objetos pessoais, ornamentos, vasos, esculturas, armas, etc.

A maldição de Tutankamon

Durante a escavação da tumba de Tutankamon, alguns trabalhadores da equipe morreram de forma inesperada. Criou-se então a lenda da Maldição do Faraó. Na parede da pirâmide foi encontrada uma inscrição que dizia que morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faraó. Porém, verificou-se depois que algumas pessoas haviam morrido após ter respirado fungos mortais que estavam concentrados dentro da pirâmide.


Hórus
Quem era

Na mitologia do Egito Antigo, Hórus era o deus do céu. Era representado com o corpo de um homem na cabeça de um falcão (animal sagrado entre os egípcios).

Hórus era filho de Isis (deusa do amor) e Osíris (deus da vegetação e da vida no além).

História

De acordo com a mitologia, Hórus matou Seth (deus da traição, da violência e da inveja) para conquistar o domínio sobre o Egito. Porém, na luta, Hórus perdeu um olho, substituindo-o por um amuleto de serpente.

Olho de Hórus

Possuía um olho que representava a Lua e outro que representava o Sol.


Cleópatra

Quem foi

Cleópatra foi a última Rainha da Dinastia ptolomaica que dominou o Egito após a Grécia ter invadido aquele país. Filha de Ptolomeu XII com sua irmã, ela subiu ao trono egípcio aos 17 anos de idade, após a morte do pai. Contudo, ela teve que dividir o trono com seu irmão, Ptolomeu XIII (com quem casou), e depois, com Ptolomeu XIV.

Biografia , personalidade e atuação política

Tinha uma grande preocupação com o luxo da corte e com a vaidade. Costumava enfeitar-se com jóias de ouro e pedras preciosas ( diamantes, esmeraldas, safiras e rubis ), que encomendava de artesãos ou ganhava de pessoas próximas e familiares.

A luta pelo poder entre ela e seus irmão gerou uma forte instabilidade política e econômica para o Egito. Diante disso, ela acabou exilada e decidiu pedir o auxílio de Roma ( atual Itália ). Sedutora e extremamente inteligente, ela sabia utilizar-se muito bem do poder que detinha. Num plano audacioso e arriscado, ela enviou a si própria, embrulhada dentro de um tapete, como presente a Júlio César. Após desenrolar-se do tapete, seu argumento foi tão ousado quanto seu plano, ao dizer que havia ficado encantada com as histórias amorosas de César e assim queria conhece-lo. Tornaram-se amantes e ele a ajudou assassinar seu irmão em 51 A.C. Após isto, ela tornou-se a rainha e foi para Roma, onde deu a luz a Cesarion.

A rainha retornou à terra natal após o assassinato de César, em 44 a.C. Ainda mais ambiciosa, ela tomou conhecimento da posição importante que Marco Antônio se encontrava na Anatólia, que ocupava o cargo de governador da porção oriental do Império Romano. Estimulada pela ambição que lhe era comum, a rainha seduziu este outro romano iniciando com ele um relacionamento amoroso em 37 A.C.

Durante o período que estiveram em Alexandria, ela deu dois filhos a Marco Antonio que, em troca, devolveu-lhe os territórios de Cirene e outros, que até aquele momento, estavam sob o domínio do Império Romano.

A atitude de Marco Antônio, que se deixava dominar cada vez mais pelo pode de sedução da rainha, devolvendo-lhe as terras que haviam sido conquistadas pelo Império Romano, incomodou de tal forma o Senado romano, que, este, declarou guerra a ambos. Após serem derrotados por Otávio na batalha naval de Ácio, ambos cometeram suicídio, tendo Cleópatra se deixado picar por uma serpente, em Alexandria, no ano 30 a.C. Após isto, o Egito voltou às mãos de Roma.

Osíris

Quem era

Os egípcios seguiam o politeísmo, portanto, acreditavam em diversos deuses. Na mitologia do Egito Antigo, Osíris era um dos mais importantes deuses egípcios, pois era associado à vida além da morte e também à vegetação. Era casado com a irmã e deusa Ísis (deusa-mãe, do amor e da magia) e pai do deus Hórus (deus do céu). Osíris era filho de Geb (deus da terra) e Nut (deusa do céu).

Juíz dos mortos

Na mitologia egípcia, Osíris assumia uma importante função. Era o responsável pelo julgamento dos mortos no “Tribunal de Osíris”. Neste tribunal, Osíris pesava o coração do morto para avaliar se este mereceria uma vida no além.

Representação de Osíris

A imagem de Osíris aparece, nas paredes das pirâmides, representada como um homem mumificado (enrolado em faixas de tecido branco) e com barba postiça. Em algumas representações, Osíris aparece com a cor de pele verde e, em outras, negra.

De acordo com a mitologia egípcia, Osíris havia governado a Terra e ensinado aos homens as técnicas de agricultura e domesticação de animais.


Nefertiti

Quem foi

Nefertiti, cujo nome significa “a mais bela chegou”, foi uma importante rainha egípcia da XVIII dinastia. Foi esposa do faraó Amenhotep IV (mais conhecido como Akhenaton). Nasceu em 1380 a.C e morreu em 1345 a.C.

Foi seu marido, o faraó Akhenaton que substituiu o culto politeísta egípcio (crença em vários deuses egípcios) pelo monoteísmo (culto a apenas um deus) no Egito Antigo. Pela imposição do faraó, o rei-sol Aton deveria ser o único deus adorado. Nefertiti seguiu o atonismo imposto pelo marido.

Nefertiti teve seis filhas com Akhenaton: Meritaton, Mecketaton, Ankhesenpaton, Neferneferuaton, Neferneferuré e Setepenré.

Alguns egiptólogos defendem a hipótese de que Nefertiti governou o Egito durante dois anos, logo após a morte do marido Akhenaton.

A morte de Nefertiti também é misteriosa. Alguns historiadores acreditam que ela possa ter sido assassinada por sacerdotes. Estes, defensores do politeísmo, queriam desestabilizar o faraó e, por isso, assassinaram a esposa que era o braço direito dele.

Bustos de Nefertiti

Ficou muito conhecida na história em função dos lindos bustos de calcário, com sua face esculpida, encontrados nas escavações feitas na cidade de Tel el-Amarna (antiga Akhetaton).


Aqui dediquei uma homenagem ao Egito seus Deuses,suas Rainhas e Faraós,suas Crenças, Cultura e toda Ciência deixada por eles a civilização da Terra.Teriam eles,recebido,orientações extraterrestres?
Fonte de pesquisa:sua pesquisa.com

Luzzzzzzzz para todos!

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